Com eleições em datas diferentes, Angola vai assistir a uma fase importante da democratização do país, embora de modo coxo, o que é perfeitamente desnecessário. Porque razão terá de ser um presidente não eleito, no poder há quase 30 anos, a dar posse a um Parlamento e, por inerência, a um Governo eleito?
Para além das questões financeiras inerentes a duas eleições apenas espaçados por um ano, creio que Angola só teria vantagens em matéria de cridibilidade das suas instituições se realizasse as duas eleições ao mesmo tempo.
O presidente eleito tomaria posse e daria posse ao Governo. Tudo com a transparência democrática de um verdadeiro Estado de Direito. Além do mais, as eleições simultâneas permitiriam que os eleitores fossem mais sinceros na escolha, sem qualquer tipo de condicionalismo.
Ou será que a escolha presidencial do MPLA está dependente dos resultados das legislativas? Será que, no caso de vitória, poderão prescindir de José Eduardo dos Santos?
Nesta matéria, não basta ser sério. O MPLA está no poder desde Novembro de 1975 e deveria dar um sinal claro que aposta tudo na democracia. Ao não querer as eleições simultâneas, não está a parecer sério. E isso é mau.
Se quem não deve não teme, o MPLA deveria permitir que pela primeira vez na história de Angola, o Povo dissesse de sua justiça de uma só vez, sem ter medo do que o Governo eleito (seja do MPLA ou da UNITA) venha a impor qualquer tipo de coacção em relação às presidenciais.
Para além das questões financeiras inerentes a duas eleições apenas espaçados por um ano, creio que Angola só teria vantagens em matéria de cridibilidade das suas instituições se realizasse as duas eleições ao mesmo tempo.
O presidente eleito tomaria posse e daria posse ao Governo. Tudo com a transparência democrática de um verdadeiro Estado de Direito. Além do mais, as eleições simultâneas permitiriam que os eleitores fossem mais sinceros na escolha, sem qualquer tipo de condicionalismo.
Ou será que a escolha presidencial do MPLA está dependente dos resultados das legislativas? Será que, no caso de vitória, poderão prescindir de José Eduardo dos Santos?
Nesta matéria, não basta ser sério. O MPLA está no poder desde Novembro de 1975 e deveria dar um sinal claro que aposta tudo na democracia. Ao não querer as eleições simultâneas, não está a parecer sério. E isso é mau.
Se quem não deve não teme, o MPLA deveria permitir que pela primeira vez na história de Angola, o Povo dissesse de sua justiça de uma só vez, sem ter medo do que o Governo eleito (seja do MPLA ou da UNITA) venha a impor qualquer tipo de coacção em relação às presidenciais.
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