O presidente angolano, José Eduardo dos Santos, admitiu hoje, na abertura da reunião do Conselho da República, que será difícil a criação de condições para que as próximas eleições em Angola se realizem em 2007. É claro! E porque carga de água haveriam de ser em 2007 e não em 2008, 2009 ou 2010?
"Se tivermos em linha de conta que este processo de registo [dos eleitores angolanos] será completado com mais alguns meses de actividades complementares, já estabelecidas, torna-se difícil prever se teremos todas as condições reunidas para o pleito eleitoral (em 2007)", afirmou José Eduardo dos Santos.
O presidente angolano discursava na abertura da reunião do Conselho da República, que decorre no Palácio Presidencial da Cidade Alta, em Luanda, convocada para recolher a opinião deste órgão de consulta sobre o "melhor período" par a realizar as eleições legislativas e presidenciais.
Na sua intervenção, José Eduardo dos Santos recordou que, na anterior reunião deste órgão, realizada a 2 de Julho de 2004, "surgiram duas correntes: uma que era favorável à realização das eleições em 2006 e outra que pretendia que as mesmas tivessem lugar em 2007".
"Acabamos todos por optar por 2006", lembrou.
"Acontece porém que, devido a vários constrangimentos, o registo eleitoral apenas teve início a 15 de Novembro deste ano, prevendo-se que a sua primeira fase termine em Junho de 2007", frisou Eduardo dos Santos.
Por outro lado, salientou que, na reunião de Julho de 2004, o Conselho da República não foi conclusivo sobre a realização simultânea ou diferida das eleições legislativas e presidenciais, recordando que a Constituição de Angola prevê eleições legislativas de quatro em quatro anos e presidenciais de cinco em cinco anos.
No seu discurso, José Eduardo dos Santos solicitou ainda ao Conselho da República que se pronuncie sobre as dificuldades criadas aos partidos políticos com o eventual adiamento das eleições para depois de 2007.
"O Conselho da República pode reflectir sobre esta questão e recomendar ao Governo ou à Assembleia Nacional as medidas pertinentes", referiu.
José Eduardo dos Santos assegurou, no entanto, que, apesar de todos os constrangimentos, o processo eleitoral em Angola "tornou-se praticamente irreversível". Praticamente, registe-se.
"Dentro de pouco anos, os órgãos de soberania serão legitimados através de eleições democráticas e livres, que pretendemos organizar e realizar de modo transparente e em segurança, para que os seus resultados expressem a vontade soberana do povo angolano", afirmou José Eduardo dos Santos.
A generalidade dos analistas políticos angolanos considera que não será possível realizar as eleições em 2007, sendo actualmente apontada como altura mais provável para a realização do acto eleitoral o final do primeiro semestre de 2008, quando começa a estação seca em Angola.
Na última vez que se pronunciou publicamente sobre o assunto, o presidente angolano afirmou que as eleições teriam lugar "o mais tardar" em 2007. Desta esquece 2007 e aponta, talvez, para um dia... talvez em 2008.
"Se tivermos em linha de conta que este processo de registo [dos eleitores angolanos] será completado com mais alguns meses de actividades complementares, já estabelecidas, torna-se difícil prever se teremos todas as condições reunidas para o pleito eleitoral (em 2007)", afirmou José Eduardo dos Santos.
O presidente angolano discursava na abertura da reunião do Conselho da República, que decorre no Palácio Presidencial da Cidade Alta, em Luanda, convocada para recolher a opinião deste órgão de consulta sobre o "melhor período" par a realizar as eleições legislativas e presidenciais.
Na sua intervenção, José Eduardo dos Santos recordou que, na anterior reunião deste órgão, realizada a 2 de Julho de 2004, "surgiram duas correntes: uma que era favorável à realização das eleições em 2006 e outra que pretendia que as mesmas tivessem lugar em 2007".
"Acabamos todos por optar por 2006", lembrou.
"Acontece porém que, devido a vários constrangimentos, o registo eleitoral apenas teve início a 15 de Novembro deste ano, prevendo-se que a sua primeira fase termine em Junho de 2007", frisou Eduardo dos Santos.
Por outro lado, salientou que, na reunião de Julho de 2004, o Conselho da República não foi conclusivo sobre a realização simultânea ou diferida das eleições legislativas e presidenciais, recordando que a Constituição de Angola prevê eleições legislativas de quatro em quatro anos e presidenciais de cinco em cinco anos.
No seu discurso, José Eduardo dos Santos solicitou ainda ao Conselho da República que se pronuncie sobre as dificuldades criadas aos partidos políticos com o eventual adiamento das eleições para depois de 2007.
"O Conselho da República pode reflectir sobre esta questão e recomendar ao Governo ou à Assembleia Nacional as medidas pertinentes", referiu.
José Eduardo dos Santos assegurou, no entanto, que, apesar de todos os constrangimentos, o processo eleitoral em Angola "tornou-se praticamente irreversível". Praticamente, registe-se.
"Dentro de pouco anos, os órgãos de soberania serão legitimados através de eleições democráticas e livres, que pretendemos organizar e realizar de modo transparente e em segurança, para que os seus resultados expressem a vontade soberana do povo angolano", afirmou José Eduardo dos Santos.
A generalidade dos analistas políticos angolanos considera que não será possível realizar as eleições em 2007, sendo actualmente apontada como altura mais provável para a realização do acto eleitoral o final do primeiro semestre de 2008, quando começa a estação seca em Angola.
Na última vez que se pronunciou publicamente sobre o assunto, o presidente angolano afirmou que as eleições teriam lugar "o mais tardar" em 2007. Desta esquece 2007 e aponta, talvez, para um dia... talvez em 2008.
1 comentário:
Pelo menos datas já as há. E as legislativas até tiveram a aceitação unânime. Vamos ver se agora há mesmo eleições.
Kandandu
EA
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