O ex-ditador etíope Mengistu Haile Mariam foi hoje considerado culpado de genocídio ao fim de 12 anos de julgamento no caso conhecido por "Terror Vermelho", período em que foram executadas mais de 100.000 pessoas. Além do ex-ditador, o Tribunal Supremo Federal da Etiópia condenou ainda outros 11 arguidos no mesmo processo.
Todos os arguidos foram considerados culpados do crime de genocídio, detenção ilegal, homicídio e confiscação de propriedades. O juiz ainda não proferiu a sentença, mas todos os arguidos incorrem na pena de morte.
O ex-líder etíope foi julgado à revelia, dado que está exilado no Zimbabué desde 1991. O Presidente zimbabueano, Robert Mugabe, tem recusado os pedidos de extradição do ex-ditador.
Mengistu Mariam liderou a Etiópia de 1977 a 1991 e o julgamento diz respeito ao período entre 1977 e 1978, que ficou conhecido como "Terror Vermelho", em que os arguidos são acusados de fazer desaparecer ou executar cerca de 100.000 etíopes.
No total, estão a ser julgados 34 antigos elementos do regime de Mengistu Mariam, enquanto outros 27 estão a ser julgados à revelia.
As provas contra o ex-ditador, de 70 anos, incluíram ordens de execução assinadas, vídeos de sessões de tortura e testemunhos.
Mengistu estava entre o grupo de militares que derrubaram através de um golpe de Estado o último imperador da Etiópia, Haile Selassie, em 1974.
Os militares criaram um comité militar, conhecido com Dergue, tendo Mengistu assumido a liderança depois de matar um oficial que pretendia assinar a paz com a Eritreia, na altura a lutar pela independência.
Depois de declarar a Etiópia como uma República Popular Socialista, o ex-ditador tornou-se um aliado da União Soviética, que apoiou o seu regime na luta contra a invasão por parte da Somália.
A guerra com a Eritreia acabou por acontecer e em 1991 os rebeldes estavam já nos arredores da capital, Addis Abeba, quando Mengistu fugiu para o Zimbabué.
Todos os arguidos foram considerados culpados do crime de genocídio, detenção ilegal, homicídio e confiscação de propriedades. O juiz ainda não proferiu a sentença, mas todos os arguidos incorrem na pena de morte.
O ex-líder etíope foi julgado à revelia, dado que está exilado no Zimbabué desde 1991. O Presidente zimbabueano, Robert Mugabe, tem recusado os pedidos de extradição do ex-ditador.
Mengistu Mariam liderou a Etiópia de 1977 a 1991 e o julgamento diz respeito ao período entre 1977 e 1978, que ficou conhecido como "Terror Vermelho", em que os arguidos são acusados de fazer desaparecer ou executar cerca de 100.000 etíopes.
No total, estão a ser julgados 34 antigos elementos do regime de Mengistu Mariam, enquanto outros 27 estão a ser julgados à revelia.
As provas contra o ex-ditador, de 70 anos, incluíram ordens de execução assinadas, vídeos de sessões de tortura e testemunhos.
Mengistu estava entre o grupo de militares que derrubaram através de um golpe de Estado o último imperador da Etiópia, Haile Selassie, em 1974.
Os militares criaram um comité militar, conhecido com Dergue, tendo Mengistu assumido a liderança depois de matar um oficial que pretendia assinar a paz com a Eritreia, na altura a lutar pela independência.
Depois de declarar a Etiópia como uma República Popular Socialista, o ex-ditador tornou-se um aliado da União Soviética, que apoiou o seu regime na luta contra a invasão por parte da Somália.
A guerra com a Eritreia acabou por acontecer e em 1991 os rebeldes estavam já nos arredores da capital, Addis Abeba, quando Mengistu fugiu para o Zimbabué.
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