Se os nomes, e sobretudo as filiações partidárias, tiverem algum valor especial para os portugueses, nomeadamente para os que (sobre)vivem neste quintal à beira mar (re)plantado, então este Governo (tal como os anteriores) deu uma (mais uma) prova de que, afinal, a tradição continua a ser o que era e que, como ontem, os "jobs" são para os "boys", os génios são menos importantes do que os néscios desde que estes tenham cartão do partido.
E enquanto isso vamos vendo licenciados a guiar táxis, a fazer embrulhos em lojas de roupa ou a servir às mesas nos cafés do país.
O Governo simulou que queria alterar o (mau) estado das coisas mas, mais uma vez, foi mais a parra do que a uva. Mais o acessório do que o essencial. Mais o socialismo do que o realismo. Mais a embalagem do que o produto.
Com algumas raras excepções, estacionou peças fundamentais na comunicação social e avisou, mesmo que de forma camuflada, que mais vale ser um propagandista de barriga cheia do que um ilustre Jornalista com ela vazia.
Alguns (muito poucos) ainda quiseram saber algo mais. No entanto, foram confrontados pelos que sabem tudo (embora raramente façam melhor) e que, como John Kennedy, disseram: "É a altura, não de perguntar aquilo que o Governo pode fazer por nós, mas aquilo que todos podemos fazer pelo Governo".
(A tradução da frase de Kennedy para português socrático é : "quem pode manda")
É claro (para mim - entenda-se) que este Governo (ao contrário dos leves e iniciais indícios) está-se nas tintas para os portugueses em geral e para os Jornalistas não socialistas em particular.
Porquê? Porque, cada vez mais, os Jornalistas sabem que é sempre possível ter um cartão do partido no meio de tantos outros, mesmo que a validade seja curta. É que, se não for nos jornais, haverá sempre um lugar como assessor.
Como diz Inês Pedrosa, "temos cada vez mais jornalistas que saltam das redacções para se tornarem criados de luxo do poder vigente".
E, é claro, depois dessa rodagem há sempre a possibilidade de ver criados saltarem do poder, seja ele socialistas ou social-democrata, para serem sobas de jornais.
E enquanto isso vamos vendo licenciados a guiar táxis, a fazer embrulhos em lojas de roupa ou a servir às mesas nos cafés do país.
O Governo simulou que queria alterar o (mau) estado das coisas mas, mais uma vez, foi mais a parra do que a uva. Mais o acessório do que o essencial. Mais o socialismo do que o realismo. Mais a embalagem do que o produto.
Com algumas raras excepções, estacionou peças fundamentais na comunicação social e avisou, mesmo que de forma camuflada, que mais vale ser um propagandista de barriga cheia do que um ilustre Jornalista com ela vazia.
Alguns (muito poucos) ainda quiseram saber algo mais. No entanto, foram confrontados pelos que sabem tudo (embora raramente façam melhor) e que, como John Kennedy, disseram: "É a altura, não de perguntar aquilo que o Governo pode fazer por nós, mas aquilo que todos podemos fazer pelo Governo".
(A tradução da frase de Kennedy para português socrático é : "quem pode manda")
É claro (para mim - entenda-se) que este Governo (ao contrário dos leves e iniciais indícios) está-se nas tintas para os portugueses em geral e para os Jornalistas não socialistas em particular.
Porquê? Porque, cada vez mais, os Jornalistas sabem que é sempre possível ter um cartão do partido no meio de tantos outros, mesmo que a validade seja curta. É que, se não for nos jornais, haverá sempre um lugar como assessor.
Como diz Inês Pedrosa, "temos cada vez mais jornalistas que saltam das redacções para se tornarem criados de luxo do poder vigente".
E, é claro, depois dessa rodagem há sempre a possibilidade de ver criados saltarem do poder, seja ele socialistas ou social-democrata, para serem sobas de jornais.
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