Por Orlando Gilberto de Castro
In frigorificoamarelo.blogspot.com
Que deveria eu fazer?
Não escrever, talvez
Indefinir as concretas conclusões secretas, que tanto me custaram a encontrar.
Ou talvez não… pudesse eu não ter escrito, não ter dito, não ter pensado, não ter sentido…
Agora é tarde.
E a incerteza perene da folha caduca permanece. Mesmo assim, não me aquece nem me arrefece. A espera só poderá trazer-lhe a cura. Ou cai, ou perdura.
Por isso para quê fazer sábios juízos, relações, suposições, constatações, adorações?
O que é certo e sabido é que nada podemos na verdade fazer ou decidir.
Intervir, talvez. Mas a que preço essa intervenção? Qual a impossível repercutição da acção? Lá está. Aí, onde eu queria chegar. Paremos de nos interrogar. Paremos de pensar.
A (in)consciência reina em nós, e neles também. Com uma diferença porém. Nós conseguimos sempre – oh! sim, sempre! – arranjar a pior maneira de a encarar. Ou, pelo menos, isso sim, arranjamos sempre a pior maneira de ver as coisas.
Esta. Esta maneira de ver as coisas, repararam? Eu próprio realizo e admito, assumo irresponsavelmente a negatividade, a passividade das coisas. Por isso – mais uma vez – para quê criticar?
Afinal, nem somos sequer nós que mantemos o mundo a girar.Só nos resta esperar.
“Mais uma fichinha, mais uma voltinha….”
Título da responsabilidade do Alto Hama
In frigorificoamarelo.blogspot.com
Que deveria eu fazer?
Não escrever, talvez
Indefinir as concretas conclusões secretas, que tanto me custaram a encontrar.
Ou talvez não… pudesse eu não ter escrito, não ter dito, não ter pensado, não ter sentido…
Agora é tarde.
E a incerteza perene da folha caduca permanece. Mesmo assim, não me aquece nem me arrefece. A espera só poderá trazer-lhe a cura. Ou cai, ou perdura.
Por isso para quê fazer sábios juízos, relações, suposições, constatações, adorações?
O que é certo e sabido é que nada podemos na verdade fazer ou decidir.
Intervir, talvez. Mas a que preço essa intervenção? Qual a impossível repercutição da acção? Lá está. Aí, onde eu queria chegar. Paremos de nos interrogar. Paremos de pensar.
A (in)consciência reina em nós, e neles também. Com uma diferença porém. Nós conseguimos sempre – oh! sim, sempre! – arranjar a pior maneira de a encarar. Ou, pelo menos, isso sim, arranjamos sempre a pior maneira de ver as coisas.
Esta. Esta maneira de ver as coisas, repararam? Eu próprio realizo e admito, assumo irresponsavelmente a negatividade, a passividade das coisas. Por isso – mais uma vez – para quê criticar?
Afinal, nem somos sequer nós que mantemos o mundo a girar.Só nos resta esperar.
“Mais uma fichinha, mais uma voltinha….”
Título da responsabilidade do Alto Hama
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