A partir de 2007, ou seja daqui a meia dúzia de dias, os portugueses vão sofrer os aumentos do custo de vida. Uns mais do que outros. Reformados, desempregados, pobres, candidatos a pobres, ou seja a maioria das vítimas deste (des) Governo. Seis por cento na energia eléctrica, dois por cento nos transportes públicos, 20 por cento no pão, não sei quanto na saúde e socialisticamente por aí fora.
Não sei porquê, quando me falam destes aumentos lembro-me imediatamente que os jogadores de futebol da selecção portuguesa receberam (tanto quanto se sabe) 50 mil euros cada um pela participação no Mundial.
Segundo o presidente e recandidato da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, "há leis que permitem que os jogadores de futebol que pratiquem feitos relevantes para o país tenham um benefício fiscal, de não pagarem impostos dos prémios de jogos".
Que maravilha. Que maior feito haverá para um país do que ter a maioria dos seus reformados a sobreviver com a miséria que lhe dão? Nem mais. É assim mesmo. Que tal pedir, ou até impor, aos reformados que mal ganham para pagar todos os meses os medicamentos de que carecem, para darem a pensão aos jogadores, aos administradores das empresas públicas ou aos políticos?
Coitadinhos dos jogadores e similares. Bem precisam de mais uma ajuda. Os portugueses são mesmo ingratos. Então os rapazolas dão o litro, estão alojados em albergues da pior espécie, comem mal e porcamente e venho eu para aqui dizer mal...
Ricardo Carvalho, por exemplo, só ganha no Chelsea 300 mil euros por mês, tal como Paulo Ferreira. E o coitado do Maniche que só aufere 250 mil euros por mês...
Os meus pais que, aos oitenta e tal anos de idade, recebem em conjunto 400 euros por mês, já me disseram que estão dispostos a abdicar do que recebem para ajudar os futebolistas, os políticos e similares que andam com sérias dificuldades para controlar o défice.
Cito, aliás, o que textualmente o meu pai me vai dizendo sobre esta questão e que, certamente neste Natal, voltará à mesa: “É claro que estou disposto a dar-lhes a minha reforma. Têm é de vir cá a casa recebê-la. Têm de vir eles, o primeiro-ministro e o presidente da República. O resto tu sabes...”
O resto eu sei. Sei o que lhe vai na cabeça porque na minha vai o mesmo. Ambos estamos fartos de ser roubados. E, por isso, a solução terá de passar por dar um tiro na cabeça daqueles que continuam a roubar aos milhões que têm pouco, ou nada, para dar aos poucos que têm milhões.
É que há coisas que só se resolvem a tiro. Será por isso que o recolha de armas por parte da Polícia não teve o êxito esperado?
Não sei porquê, quando me falam destes aumentos lembro-me imediatamente que os jogadores de futebol da selecção portuguesa receberam (tanto quanto se sabe) 50 mil euros cada um pela participação no Mundial.
Segundo o presidente e recandidato da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, "há leis que permitem que os jogadores de futebol que pratiquem feitos relevantes para o país tenham um benefício fiscal, de não pagarem impostos dos prémios de jogos".
Que maravilha. Que maior feito haverá para um país do que ter a maioria dos seus reformados a sobreviver com a miséria que lhe dão? Nem mais. É assim mesmo. Que tal pedir, ou até impor, aos reformados que mal ganham para pagar todos os meses os medicamentos de que carecem, para darem a pensão aos jogadores, aos administradores das empresas públicas ou aos políticos?
Coitadinhos dos jogadores e similares. Bem precisam de mais uma ajuda. Os portugueses são mesmo ingratos. Então os rapazolas dão o litro, estão alojados em albergues da pior espécie, comem mal e porcamente e venho eu para aqui dizer mal...
Ricardo Carvalho, por exemplo, só ganha no Chelsea 300 mil euros por mês, tal como Paulo Ferreira. E o coitado do Maniche que só aufere 250 mil euros por mês...
Os meus pais que, aos oitenta e tal anos de idade, recebem em conjunto 400 euros por mês, já me disseram que estão dispostos a abdicar do que recebem para ajudar os futebolistas, os políticos e similares que andam com sérias dificuldades para controlar o défice.
Cito, aliás, o que textualmente o meu pai me vai dizendo sobre esta questão e que, certamente neste Natal, voltará à mesa: “É claro que estou disposto a dar-lhes a minha reforma. Têm é de vir cá a casa recebê-la. Têm de vir eles, o primeiro-ministro e o presidente da República. O resto tu sabes...”
O resto eu sei. Sei o que lhe vai na cabeça porque na minha vai o mesmo. Ambos estamos fartos de ser roubados. E, por isso, a solução terá de passar por dar um tiro na cabeça daqueles que continuam a roubar aos milhões que têm pouco, ou nada, para dar aos poucos que têm milhões.
É que há coisas que só se resolvem a tiro. Será por isso que o recolha de armas por parte da Polícia não teve o êxito esperado?
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