Em resposta a uma carta da Oposição angolana, sobre as eleições, o Governo francês considera ser necessário a urgente calendarização eleitoral. Paris faz o que competia à CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e, na habitual falta de acção deste elefante branco, aos seus membros a título individual, com Portugal à cabeça (mais uma das minhas utopias).
A França advoga a prioridade de definir um calendário para as eleições em Angola e defendeu esta posição junto dos principais partidos da Oposição angolana, numa resposta a uma carta colectiva que estes últimos dirigiram ao chefe do estado francês em Julho passado.
«A França atenta ao futuro de Angola, considera que após longos anos de conflito, a prioridade deve ser consagrada à sua reconstrução e ao aprofundamento da democracia», realça Paris, acrescentando que, «neste contexto, o estabelecimento de um calendário para a obtenção de eleições livres e transparentes, é de todo essencial para a etapa presente.»
«A França atenta ao futuro de Angola, considera que após longos anos de conflito, a prioridade deve ser consagrada à sua reconstrução e ao aprofundamento da democracia», realça Paris, acrescentando que, «neste contexto, o estabelecimento de um calendário para a obtenção de eleições livres e transparentes, é de todo essencial para a etapa presente.»
«A França encoraja todas as forças vivas de Angola a trabalhar nesse sentido», acrescenta a resposta do Eliseu, revelada num comunicado de imprensa conjunto da UNITA, FNLA, PLD, PDP-ANA, FpD, POCs, e PAI.
Enquanto isso, a CPLP e o Governo de Lisboa devem aguardar instruções do MPLA e do Governo de Luanda para dizerem o que José Eduardo dos Santos pretende que digam.
Ou seja, continua a Lusofonia a ser gerida pela razão da força (dos dólares, do petróleo, dos diamantes) e não pela força da razão.
Enquanto isso, a CPLP e o Governo de Lisboa devem aguardar instruções do MPLA e do Governo de Luanda para dizerem o que José Eduardo dos Santos pretende que digam.
Ou seja, continua a Lusofonia a ser gerida pela razão da força (dos dólares, do petróleo, dos diamantes) e não pela força da razão.
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