quinta-feira, dezembro 14, 2006

Recolha de livros para as crianças do Huambo

A Escola EB1 Nº1 de Santa Maria da Feira e o Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa (Portugal) promovem, até 12 de Janeiro, uma campanha de angariação de livros e material escolar, que serão distribuídos pelas crianças da província angolana do Huambo, com o objectivo de melhorar o equipamento das escolas que frequentam.

Integrada no projecto “Concerto de Palavras”, do Plano Nacional de Leitura, esta iniciativa intitula-se “Porque existem borboletas de outras cores!” e tem como parceiros a câmara municipal, a empresa M. Couto Alves Vias, SA Luanda e a Federação Evangelização e Cultura (FEC).

A recolha dos livros de histórias e do material escolar decorre nas escolas EB1 e jardins-de-infância de todo o Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa e na EB 2.3 Fernando Pessoa, bem como nos três pólos da Casa Municipal da Juventude (Arrifana, Lobão e Souto).

A recolha e a selecção dos materiais serão realizadas pelo Grupo Animatus, do Projecto Direitos & Desafios, da Câmara Municipal. Em Fevereiro, a empresa parceira procederá ao envio de todo o material para Angola.

Os responsáveis pela campanha apelam à população para a doação do seguinte material escolar: leitura recreativa (histórias infantis); dicionários de língua portuguesa; gramáticas de língua portuguesa; atlas ilustrados do mundo; livros do corpo humano; mapa do Mundo plastificado; mapa de África plastificado; fitas métricas; cadernos; sebentas; lápis de carvão; lápis de cor; régua, esquadro e transferidor para quadro negro; réguas; afias; e borrachas.

A campanha “Porque existem borboletas de outras cores” tem como grandes objectivos: promover o gosto pela leitura; reconhecer a importância do livro; fomentar o respeito pela língua materna; desenvolver a curiosidade, a comunicação, a imaginação, a criatividade e a interpretação de significados; combater o analfabetismo; promover a construção social e a cultura, visando a aprendizagem cooperativa e solidária; criar o gosto pela escrita; conhecer, respeitar e valorizar as diferentes culturas, raças e etnias; e sensibilizar para os problemas do mundo, entendendo a globalização como sentimento de solidariedade, entre outros.

Independentemente do êxito da iniciativa, obrigado pelo exemplo. Em nome dos meninos do Huambo que até dizem que as estrelas são do Povo.

Fonte: Jornalregional.com

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