O actor Alfredo Correio, encenador da Companhia Teatral de Ramalde, lançou a peça Porto Profundo, com textos adaptados de obras de Hélder Pacheco e que constituiu um bonito espectáculo revivalista das tradições mais genuínas do Porto e das suas gentes. É, é claro que é, um notável contributo à dramaturgia portuguesa e sobretudo portuense.
A obra foi apresentada publicamente na Fundação António de Almeida, no passado dia 20 de Maio, por Júlio Couto, outro notável Homem da cultura da Invicta e Mui Nobre e nem sempre leal cidade do Porto..
Como, desculpo-me, mais vale tarde do que nunca aqui fica a referência.
Neste momento e passados 4 anos da estreia do Porto Profundo decorrem ensaios com a A Pátria das Camélias, segundo o Porto Profundo. Novamente com textos adaptados ao teatro, de Hélder Pacheco, que vai estrear no próximo dia 27 de Janeiro, no Auditório das Paróquia de Ramalde ainda dentro do âmbito do 12º. AMASPORTO que está a decorrer nas instalações do 26 de Janeiro, também em Ramalde.
Na altura do VII AMASPorto escrevi o texto que se segue. O Amasporto mostra mais uma vez, que Ramalde (também) é a Capital do Teatro Associativo. Mostra a quem quer ver, sendo certo “que não há pior cego do que aquele que não quer ver”,começando nos chamados Poderes Públicos e acabando nos Órgãos da Comunicação Social.
Cultura parece ser a arte (assim a entendeu, por exemplo, a Porto 2001) de fazer alguma coisa para os poucos que têm milhões, em vez de ter alguma coisa para os milhões que têm pouco. Ou seja: Há a cultura de elite que os (pseudo) entendidos dizem ser a boa e a cultura popular, que é óbvio, será a má.
Cá para mim não entendo como é possível não ser popular e ser boa cultura.
O Amasporto já demonstrou que o Teatro Associativo é cultura. Por isso é popular.
É claro que os fazedores de opinião (que tantas vezes para contarem até 12 têm de se descalçar) dizem o contrário. E dizem porque são ignorantes. E dizem porque não sabem ( nem procuram saber) a diferença entre a obra prima do Mestre e a prima do mestre de obras.
Admiro a paciência de todos aqueles, que, como é o caso da Companhia Teatral de Ramalde, da Associação 26 de Janeiro, continuam a levar a “Carta a Garcia”, cientes de que são o que são e não são o que os outros querem que eles sejam.
Curvo-me perante eles.
Resta-me a certeza de que se o valor do Amasporto se medisse pelo nível intelectual dos que, em Portugal, definem a cultura... há muito estaria morto e enterrado.
Felizmente, a bem da Cultura, está vivo e com saúde.
A obra foi apresentada publicamente na Fundação António de Almeida, no passado dia 20 de Maio, por Júlio Couto, outro notável Homem da cultura da Invicta e Mui Nobre e nem sempre leal cidade do Porto..
Como, desculpo-me, mais vale tarde do que nunca aqui fica a referência.
Neste momento e passados 4 anos da estreia do Porto Profundo decorrem ensaios com a A Pátria das Camélias, segundo o Porto Profundo. Novamente com textos adaptados ao teatro, de Hélder Pacheco, que vai estrear no próximo dia 27 de Janeiro, no Auditório das Paróquia de Ramalde ainda dentro do âmbito do 12º. AMASPORTO que está a decorrer nas instalações do 26 de Janeiro, também em Ramalde.
Na altura do VII AMASPorto escrevi o texto que se segue. O Amasporto mostra mais uma vez, que Ramalde (também) é a Capital do Teatro Associativo. Mostra a quem quer ver, sendo certo “que não há pior cego do que aquele que não quer ver”,começando nos chamados Poderes Públicos e acabando nos Órgãos da Comunicação Social.
Cultura parece ser a arte (assim a entendeu, por exemplo, a Porto 2001) de fazer alguma coisa para os poucos que têm milhões, em vez de ter alguma coisa para os milhões que têm pouco. Ou seja: Há a cultura de elite que os (pseudo) entendidos dizem ser a boa e a cultura popular, que é óbvio, será a má.
Cá para mim não entendo como é possível não ser popular e ser boa cultura.
O Amasporto já demonstrou que o Teatro Associativo é cultura. Por isso é popular.
É claro que os fazedores de opinião (que tantas vezes para contarem até 12 têm de se descalçar) dizem o contrário. E dizem porque são ignorantes. E dizem porque não sabem ( nem procuram saber) a diferença entre a obra prima do Mestre e a prima do mestre de obras.
Admiro a paciência de todos aqueles, que, como é o caso da Companhia Teatral de Ramalde, da Associação 26 de Janeiro, continuam a levar a “Carta a Garcia”, cientes de que são o que são e não são o que os outros querem que eles sejam.
Curvo-me perante eles.
Resta-me a certeza de que se o valor do Amasporto se medisse pelo nível intelectual dos que, em Portugal, definem a cultura... há muito estaria morto e enterrado.
Felizmente, a bem da Cultura, está vivo e com saúde.
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