domingo, dezembro 16, 2007

E se todas as regiões lusitanas hostilizadas
por Sócrates quiserem ser independentes?

Ao seu melhor estilo, o presidente do Governo Regional da Madeira afirmou hoje que a independência deste arquipélago pode acontecer caso se mantenha o clima de hostilidade política do Estado português para com o região.

Alberto João Jardim não tem, contudo, razão. É que se a hostilidade política fosse razão válida, há muito que os portugueses teriam enviado José Sócrates para outras paragens, para além de - por exemplo – o Norte já ter declarado a independência.

Numa entrevista conjunta ao Diário de Notícias e à TSF, Alberto João Jardim destacou que este poderá ser um cenário daqui a duas ou três gerações, pois sente na "opinião pública ressurgir fantasmas que julgava enterrados".

Bem me parecia que, ao contrário do que o país necessita, não será para já. Duas ou três gerações são muito, muito tempo.

Falando sobre o relacionamento conflituoso entre os governos central e regional, Jardim disse que após as eleições legislativas regionais antecipadas de 6 de Maio defendeu o diálogo entre a Madeira e a República, uma atitude que não teve resposta do executivo de José Sócrates.

Claro que não teve resposta. Todos sabemos que José Sócrates é o único que tem direito a fazer perguntas e a dar respostas. Ou não fosse ele o dono da verdade.

Jardim, assumindo-se como defensor do referendo, afirmou que "toda a gente está com um grande cagaço" de fazer esta consulta popular. Não toda a gente, mas sobretudo a gentalha socialista dirigente (Sócrates) e similar (Luís Filipe Menezes).

É que, depois de se ter apresentado aos eleitores prometendo realizar um referendo sobre a Constituição Europeia (agora travestida de Tratado), o primeiro-ministro volta agora com a palavra atrás.

1 comentário:

Susana Charrua disse...

Exactamente porque todos os dias assistimos às crueldades que por esse mundo vão vitimando os mais frágeis devemos desejar para todos nós um bom natal sem esquecer as tais crueldades praticadas pelos que eu, convictamente, adorava que passassem um péssimo natal!

Para si, Orlando, passe umas boas festas com quem mais deseja e ama - que é o melhor que daqui levamos.

Muito obrigado pelas suas atenções.

Cumprimentos