sábado, dezembro 29, 2007

Os símios e anónimos comentadores do Club-k

De vez em quando, embora cada vez menos, passo pelo Club-k. Mau grado este “Clube dos Angolanos no Exterior, fundado a 7 de Novembro de 2000, ser uma associação de âmbito sócio-cultural com base humanitária, integrada por jovens angolanos, com missão representativa em diversos países, e reconhecido a nível internacional”, ter uma actividade meritória, muitos (diria a esmagadora maioria) dos seus frequentadores que deixam comentários no respectivo site são da pior espécie. Uma autêntica escumalha

Sob a conveniente capa da cobardia anónima, proliferam uns seres acabados de chegar das copas das árvores, seja de uma qualquer floresta africana ou amazónica ou, ainda, de uma jaula do Jardim Zoológico de Lisboa.

A (des)propósito de tudo e de nada, a maioria dos comentários revela autores gerados nas latrinas do nanismo intelectual onde é cómodo e barato ser anónimo quando se insulta autores que dão a cara e o nome aos textos que escrevem. Na falta de capacidade intelectual para mais, toda a espécie de ratos de esgoto opina sem dar a cara, mostrando como é fácil atirar a pedra e esconder a pata.

E se é grave de uma forma geral, mais o é quando muitos destes actores de baixa (baixa, neste caso, é sinónimo de sarjeta) categoria ofendem tudo e todos, transpondo para o Club-k a imagem que têm quando olham para o espelho.

Compreendo que, refugiando-se no anonimato ou na intelectual forma de anonimato que dá pelo nome de pseudónimo, estejam mais à vontade para mostrar que já quase conseguem andar de pé.

É uma evolução. No entanto, ainda faltam algumas gerações para que atinjam o nível dos Homens.

Habituados a viver na selva, entendem que a razão da força é a única lei. Espero que algum amestrador lhes ensinem, mesmo que mostrando bananas ou ginguba, que nos países civilizados o que conta é a força da razão, assumida de forma clara.

Aliás, também não seria mau juntar algumas lições de português pois, optimista como sou, acredito que acabarão por aprender a escrever coisas com sentido… a não ser que, por manifesta inadaptação, resolvam regressar às copas das árvores onde, aí sim, podem ser anónimos à vontade.

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