
Não está mesmo nada mal. Os médicos cubanos com diversas especialidades vão reforçar os quadros do sector, num total de 87, entre angolanos e estrangeiros que operam em varias localidades de província.
O que a população precisa é de médicos, sejam eles de que nacionalidade forem. Como o que os países dessa coisa abstracta que dá pelo nome de Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) precisam é de paz e sossego, o melhor é olhar para o lado e assobiar.
Estima-se que na província do Huambo, com mais de dois milhões de habitantes, um médico tem que atender 40.183 pacientes, uma situação que preocupa as autoridades locais. Preocupa e com razão. E se os cubanos, ao contrários dos portugueses – por exemplo – estão disponíveis, não há que ter dúvidas.
A malária, doenças diarreicas e respiratórias agudas, sarampo e meningite, são as principais patologias que afectam a população desta região do planalto central, onde estão em funcionamento oito hospitais, 49 centros e 78 postos de saúde.
E se os cubanos, ao contrários dos portugueses – por exemplo – estão disponíveis, não há que ter dúvidas.
2 comentários:
Pelo menos os cubanos - e os espanhóis e búlgaros - não têm receio de ir para Angola e falar em português).
Já os portugueses (leia-se os Governo português e a CPLP) parece ter receio de enviar lusófonos para lá.
Só não sei porquê...
Bom Natal
Kandandu
Eugénio Almeida
CUBA INCONTORNÁVEL .
1 ) A educação, a saúde e a participação activa dos cidadãos nas políticas e estratégias do estado, são alguns dos grandes segredos da revolução cubana e da sua resistência.
2 ) Cuba revolucionária rompeu de há muito o bloqueio, pela via da solidariedade, pela via de políticas alternativas capazes de contribuir para que o mundo para a esmagadora maioria de "pobres", sinta ao menos uma atenção que seria impossível de outra maneira.
3 ) Combater o choque promovido por um capitalismo que, ao exacerbar-se foi determinante para a formação de carteis e monopólios, enterrando a essência do próprio capitalismo, a concorrência, só é possível com a consciência que começa na educação e na saúde.
4 ) Em Angola, Cuba é pois já um exemplo Transparente e incontornável de solidariedade e de humanidade.
Martinho Júnior
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