Meu caro Jorge Perestrelo,
Há para aí dois anos e meio que te escrevi pela última vez. Faço-o agora por obra e graça do Eugénio Costa Almeida que, a propósito de um jogo de futebol, usou a tua expressão "rapakeka", citando-te, obviamente. Mas, tal como com Maio de 2005, as palavras não chegam, voltam a não chegar, para dizer o que mereces.
Talvez chegassem para relembrar tantos filhos de mães incertas que te deram, que nos deram, cabo da vida. Mas fica para outra altura.
Também tu, à tua maneira, projectaste o melhor, esperaste o pior e aceitaste de ânimo igual o que Deus quis. E com Ele, seja quem for, esteja onde estiver, não vale a pena discutir. Fizeste obra, marcaste uma geração e, cá como na outra banda, também fizeste parte da História. Isso ninguém te tira.
Deixa-me fazer minhas as palavras do Fernando Correia. E se ele disse que eras "um saudável maluco cuja classe será difícil de substituir", pouco mais te posso dizer.
Recebe, caro Jorge Perestrelo, um forte kandandu.
Há para aí dois anos e meio que te escrevi pela última vez. Faço-o agora por obra e graça do Eugénio Costa Almeida que, a propósito de um jogo de futebol, usou a tua expressão "rapakeka", citando-te, obviamente. Mas, tal como com Maio de 2005, as palavras não chegam, voltam a não chegar, para dizer o que mereces.
Talvez chegassem para relembrar tantos filhos de mães incertas que te deram, que nos deram, cabo da vida. Mas fica para outra altura.
Também tu, à tua maneira, projectaste o melhor, esperaste o pior e aceitaste de ânimo igual o que Deus quis. E com Ele, seja quem for, esteja onde estiver, não vale a pena discutir. Fizeste obra, marcaste uma geração e, cá como na outra banda, também fizeste parte da História. Isso ninguém te tira.
Deixa-me fazer minhas as palavras do Fernando Correia. E se ele disse que eras "um saudável maluco cuja classe será difícil de substituir", pouco mais te posso dizer.
Recebe, caro Jorge Perestrelo, um forte kandandu.
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