“Portugal vive um momento difícil, de transição. Pedem-se sacrifícios a uma parte importante da classe média e a uma determinada geração, que tem entre 45 e 65 anos. Ou seja, a geração do 25 de Abril e da consolidação da democracia. Se esses sacrifícios são pedidos, é indispensável que isso se faça com menos arrogância e mais humildade”, afirma Ferro Rodrigues à “Visão”.
O ex-líder socialista sabe que “arrogância” e “falta de humildade” fazem parte do código genético de José Sócrates. Assim sendo, só há uma forma de alterar este (mau) estado de coisas: mandar Sócrates dar uma volta, sem regresso, ao bilhar grande.
Se calhar, digo eu na minha ingenuidade, alguns socialistas poderiam dar uma ajudinha no sentido de mandar o autocrático primeiro-ministro ir pregar para outro lado, nem que fosse como Comissário da ONU para os Refugiados. Não. Para este lugar não serve porque seria uma malvadeza para os refugiados que já têm problemas que cheguem.
Aliás, como bem sabe Ferro Rodrigues, basta um pequeno sinal de água para que a maioria dos ratos socialistas abandone imediatamente o navio. Será que já é isso que está a acontecer?
Certo é que o PS está farto de meter água e de dar tiros nos próprios pés ou, parece-me, até em sítios bem acima dos pés. Do ponto de vista económico, os socialistas fazem o que melhor sabem: gastar por conta. Qualquer análise minimamente isenta revelaria que os socialistas gastam mais (e muito mal) do que o que têm, endividam os portugueses, arranjam tachos para os amigos e logo a seguir passam a factura para quem queira (se é que há quem queira) pôr ordem na casa.
António Guterres e a sua equipa (onde Ferro Rodrigues foi figura de destaque) mostrou que, afinal, para o seu grupo socialista a obra prima do Mestre e a prima do mestre de obras são a mesma coisa. As reformas ficaram por fazer, o primado da competência foi engavetado e os empregos foram dados a supostos amigos. O PS esqueceu-se que é preferível ter um adversário inteligente a um amigo estúpido. Por isso encheu, enche e encherá a máquina do Estado (onde se incluem muitas empresas) com amigos que para contarem até 12 continuam a ter de se descalçar.
A Guterres seguiu-se, em matéria de Governo socialista, José Sócrates. O resultado está à vista. E qual é a fase seguinte? Piram-se.
Curioso é, ainda, ver como os socialistas (e alguns sociais-democratas) continuam a julgar que são uma solução para o problema quando, de facto, são um problema para a solução.
O ex-líder socialista sabe que “arrogância” e “falta de humildade” fazem parte do código genético de José Sócrates. Assim sendo, só há uma forma de alterar este (mau) estado de coisas: mandar Sócrates dar uma volta, sem regresso, ao bilhar grande.
Se calhar, digo eu na minha ingenuidade, alguns socialistas poderiam dar uma ajudinha no sentido de mandar o autocrático primeiro-ministro ir pregar para outro lado, nem que fosse como Comissário da ONU para os Refugiados. Não. Para este lugar não serve porque seria uma malvadeza para os refugiados que já têm problemas que cheguem.
Aliás, como bem sabe Ferro Rodrigues, basta um pequeno sinal de água para que a maioria dos ratos socialistas abandone imediatamente o navio. Será que já é isso que está a acontecer?
Certo é que o PS está farto de meter água e de dar tiros nos próprios pés ou, parece-me, até em sítios bem acima dos pés. Do ponto de vista económico, os socialistas fazem o que melhor sabem: gastar por conta. Qualquer análise minimamente isenta revelaria que os socialistas gastam mais (e muito mal) do que o que têm, endividam os portugueses, arranjam tachos para os amigos e logo a seguir passam a factura para quem queira (se é que há quem queira) pôr ordem na casa.
António Guterres e a sua equipa (onde Ferro Rodrigues foi figura de destaque) mostrou que, afinal, para o seu grupo socialista a obra prima do Mestre e a prima do mestre de obras são a mesma coisa. As reformas ficaram por fazer, o primado da competência foi engavetado e os empregos foram dados a supostos amigos. O PS esqueceu-se que é preferível ter um adversário inteligente a um amigo estúpido. Por isso encheu, enche e encherá a máquina do Estado (onde se incluem muitas empresas) com amigos que para contarem até 12 continuam a ter de se descalçar.
A Guterres seguiu-se, em matéria de Governo socialista, José Sócrates. O resultado está à vista. E qual é a fase seguinte? Piram-se.
Curioso é, ainda, ver como os socialistas (e alguns sociais-democratas) continuam a julgar que são uma solução para o problema quando, de facto, são um problema para a solução.
Aguardam-se as próximas análises de mais socialistas…
2 comentários:
Caro Orlando,
Antes de mais, votos de excelentes entradas em 2008 (mais vale tarde do que ainda mais tarde...). Quanto à arrogância, comparo José Sócrates com José Mourinho. Ambos são arrogantes, e ambos são bons naquilo que fazem. Ambos são muito criticados, mas ambos continuam a colher maiorias absolutas... Não é fácil argumentar contra factos. O nosso primeiro-ministro parece estar de pedra e cal no Governo, e o povo, embora barafustando contra a crise, não o tem fustigado assim tanto quando questionado sobre uma hipotética intenção de voto numa qualquer eleição... Será caso para dizer que "quanto mais me bates, mais gosto de ti"...
Obrigado Carla por ajudares a despentear o Alto Hama. Folgo em ver-te por cá. Se calhar tens razão em relação a José Sócrates... e ao Mourinho. Aguardemos para ver.
Beijos.
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