O primeiro-ministro do Burkina Faso, ex-Alto Volta, Ernest Paramanga Yonli, afirmou hoje no debate parlamentar que, na sequência da posição do presidente da República, Blaise Comporé, recusou o referendo e optou pela ratificação parlamentar por uma questão de “ética da responsabilidade”.
Ernest Paramanga Yonli disse também que o preço do referendo seria prolongar a dúvida quanto ao facto de o país continuar a ser governado pela razão da força e não pela força da razão.
Ernest Paramanga Yonli disse também que o preço do referendo seria prolongar a dúvida quanto ao facto de o país continuar a ser governado pela razão da força e não pela força da razão.
Falando na abertura do debate quinzenal da Assembleia da República, o chefe do Governo invocou três argumentos de ordem política para considerar injustificável a realização de uma consulta nacional.
Os três argumentos base apontados por Ernest Paramanga Yonli foram: há uma ampla maioria no Burkina Faso a favor do projecto defendido pelo governo; um referendo no Burkina Faso teria implicações negativas em outros Estados da região do Sahel, colocando em causa processos de ratificação por via parlamentar; e não há qualquer compromisso eleitoral de fazer uma consulta.
Perante os deputados, o primeiro-ministro começou por salientar que o seu executivo fez uma análise das opções em jogo.
“O Governo ponderou, com inteiro sentido das responsabilidades, as diferentes alternativas e todas as suas implicações, mas a verdade é que um referendo não se justifica”, sustentou.
Perante os deputados, o primeiro-ministro começou por salientar que o seu executivo fez uma análise das opções em jogo.
“O Governo ponderou, com inteiro sentido das responsabilidades, as diferentes alternativas e todas as suas implicações, mas a verdade é que um referendo não se justifica”, sustentou.
2 comentários:
Grande primeiro-ministro.
Até conseguiu dar a volta completa ao seu maior poeta local, cujo nome não me recordo mas que traduzido em português tem a ver com Alegria...
Kandandu
EA
Ernest Paramanga Yonli é um mero peão no xadrez das grandes oligarquias politicas e financeiras à escala continental.
Na hierarquia politico religiosa de que emana o seu Poder existem outras indignidades e outras figuras de “relevo”.
A gasta desculpa dos brandos costumes não será a armadilha, o pretexto para justificar o grau de cobardia colectiva que consente que uma tribo domine, amordace, atemorize e anestesie toda uma sociedade?
Desconfio que li estas últimas palavras noutro blog, será?
Hambanine, djungula kaya
Agry
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