O sucesso das eleições legislativas de Setembro em Angola é importante para dar o exemplo em África, afirmam especialistas britânicos reunidos em Londres, acreditando que a vitória do MPLA, partido do Governo e de poder desde 1975, na votação é um dado adquirido. Se eles o dizem…
"A realização de eleições livres e justas em Angola é importante para o país, mas ainda mais para África, tendo em conta o que observámos este ano no Quénia e no Zimbabué", nota Alex Vines, responsável pelo departamento África do instituto de estudos britânicos Chatham House. Terei lido bem? Vines falou de eleições livres e justas, não foi?
O escrutínio é um passo essencial no "processo de normalização do país pós-conflito desde que a guerra terminou, em 2002", defendeu Vines. Escrutínio, digo eu, livre e justo.
As eleições, acrescentou, vão "ajudar à reconstrução do país e a desenvolver mais responsabilidade local", a reforçar nas "eleições presidenciais no próximo ano e nas eleições locais no ano seguinte". Não sei como é que, fazendo fé nestes arautos, se pode falar de reconstrução e desenvolvimento dando antecipadamente a vitória a que está no poder desde 1975 e fez o que se sabe.
"Ninguém tem dúvidas sobre os resultados das eleições em Angola, ou seja, que o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola) vai conseguir um bom desempenho", diz Vines. Eu tenho. E como eu há milhões de angolanos que as têm, mesmo sabendo-se que o MPLA compra votos com o dinheiro que durante estes anos roubou, rouba e roubará ao Povo.
Uma nota dissonante do resto do país, especifica, poderá ser registada "nas áreas urbanas, em especial em Luanda", onde existe " maior frustração" e "historicamente o sentido de voto tem sido diferente do resto do país". Já estamos melhor.
A preocupação mais séria manifestada pelos especialistas presentes no encontro teve a ver com a separação entre o Governo e o seu partido e a possibilidade de essa relação interferir no processo eleitoral. Mas ainda há dúvidas? Todas as pessoas de bem sabem que Estado, Governo e MPLA são uma e a mesma coisa.
3 comentários:
É natural que os britânicos pensem assim. Acredito que o fazem de boa vontade e sem qualquer apoios secundários.
É que eles estavam a ver atarvés da bola de cristal suja pelo smog...
Kandandu
EA
IKalu de Volta dise:
E se o MPLA ganhar,qual será o problema? ou a UNITA, ou ainda outro Partido? não vejo piada nisso.
Queremos é paz,e uma governação que assenta nos principios de boa governação e estabilidade nacional,que apoia e dê opurtunidades de convivencia mutua,isto passa sim na melhoria de condições de vida .
Kalu de volta .
15 de julho 2008
É claro que o mundo não esta de olhos fechados com a situação politica de Angola numa altura que os angolanos precisan de novas politicas que convecem o povo, os Britanicos são livres de fazer suas analises visto que trata-se de um pais emergente e como é do conhecimeto de todos , trata-se de um pais africano e só segue a logica dos países africanos.Eu concordo com a ideia pre-meditada dos britanicos.Mas eu acredito nos angolanos que na devida altura saberão escolher sem ifluencias de alguem nem vendas de votos saberão escolher seus dirigente, pois embora ainda existe pessoas destraidas não sabem velar pelo progresso de Angola com eleições justas, sem compras de votos. Estou a pensar apessar o seguinte:Caso o MPLA ganhe que não seja por maioria absoluta porque senão o nosso chadres politico estara fragilizado, porque não teremos uma oposição forte, eu pensso no sentido que aja equlibrio no resultados legislativos.Caso ganhe a UNTA ou um outro partido apesar da pequena crise temporaria ater acredito por esperiencia de outros paises identicos mais sera uma mais valia porque é democracia deve haver mudanças no pesamento e nas ideias politicas do pais sem camuflação.
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