José Sócrates, o português mais conhecido no mundo juntamente com Camões, Fernando Pessoa, Amália Rodrigues, Eusébio, Cristiano Ronaldo e José Mourinho, está necessitado de um novo encontro com o seu velho amigo Hugo Chávez.
Devido à ausência em parte incerta de outro dos seus grandes amigos, a quem aliás chamou “líder carismático”, Muammar Kadhafi, se calhar era mesmo oportuno um encontro com Hugo Chávez.
Proponho, inclusive, que o primeiro-ministro do reino lusitano ofereça a Chávez uma nova versão do Magalhães (Canaima na versão bolivariana) ou, quem sabe, o título de presidente honorário atribuído da J. P. Sá Couto.
O facto de empresa produtora dos Canaimas/Magalhães ter recebido incentivos fiscais relativos a 2009, quando era arguida de um processo de fraude fiscal, de acordo com a lista divulgada pelo Ministério das Finanças, em nada é impeditivo.
Pelos vistos, o facto de a empresa ter cadastro fiscal, relativo ao pagamento de IVA, e de o Estado dizer-se lesado em 72 mil euros, foi, é e será irrelevante.
Ainda pensei em mandar um SMS a José Sócrates a sugerir esta merecida viagem. Mas como aconteceu com a mensagem enviada por Armando Vara (negócio PT/TVI), creio que ele terá o telemóvel desligado.
O Canaima, recorde-se, é um sistema operacional venezuelano baseado na distribuição GNU/Linux Debian, adaptada pelo Centro Nacional de Tecnologias de Informação (CNTI) para atender às necessidades de usuários finais da Administração Pública Nacional (APN), dando cumprimento ao decreto presidencial Nº 3390 sobre o uso de tecnologias livres.
O nome evoca o parque nacional Canaima, situado no Estado Bolívar (a sudeste de Caracas), que em 1994 foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO, por ser uma reserva natural com relevos abruptos essenciais e únicos em todo o mundo constituidos por “tepuys” (planaltos) com milhares de anos.
A 13 de Setembro de 2008, o presidente Hugo Chávez anunciou que a Venezuela tencionava comprar um milhão de computadores escolares Magalhães a Portugal, para distribuir nas escolas venezuelanas.
O anúncio foi feito durante num encontro, no palácio presidencial de Miraflores, com o então ministro da Economia e Inovação português, Manuel Pinho, em que foram assinados vários acordos de cooperação bilateral entre Portugal e a Venezuela.
A 26 de Setembro, num comunicado o departamento de imprensa de Miraflores, o governo venezuelano precisava que Portugal enviaria, “nos primeiros meses de 2009” os primeiros 250 mil portáteis Magalhães, computador que foi descrito pelo presidente Hugo Chávez como “moderno” e “um verdadeiro computador que aguenta bombardeamentos”.
E para além de aguentar tudo o que a propaganda socialista quiser, o Magalhães é, no dizer do primeiro-ministro do reino lusitano, “o primeiro grande computador ibero-americano, uma espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos”.
Mas, mais importante do que tudo são os acordos entre os dois reinos, um lusitano e outro bolivariano. Se calhar era chegada a altura de a Venezuela e Portugal avençarem na concretização definitiva do acordo de 27 milhões de dólares para a construção de uma fábrica de medicamentos e para a aquisição de antibióticos.
Segundo um comunicado de Maio do ano passado, o Ministério do Poder Popular para a Saúde, da Venezuela, "o valor previsto em investimento é de 27 milhões de dólares (22,01 milhões de euros), que pode ser submetido a ampliações através do tempo".
Esta do Ministério do Poder Popular para a Saúde bem poderia ser adoptado em Portugal...
Proponho, inclusive, que o primeiro-ministro do reino lusitano ofereça a Chávez uma nova versão do Magalhães (Canaima na versão bolivariana) ou, quem sabe, o título de presidente honorário atribuído da J. P. Sá Couto.
O facto de empresa produtora dos Canaimas/Magalhães ter recebido incentivos fiscais relativos a 2009, quando era arguida de um processo de fraude fiscal, de acordo com a lista divulgada pelo Ministério das Finanças, em nada é impeditivo.
Pelos vistos, o facto de a empresa ter cadastro fiscal, relativo ao pagamento de IVA, e de o Estado dizer-se lesado em 72 mil euros, foi, é e será irrelevante.
Ainda pensei em mandar um SMS a José Sócrates a sugerir esta merecida viagem. Mas como aconteceu com a mensagem enviada por Armando Vara (negócio PT/TVI), creio que ele terá o telemóvel desligado.
O Canaima, recorde-se, é um sistema operacional venezuelano baseado na distribuição GNU/Linux Debian, adaptada pelo Centro Nacional de Tecnologias de Informação (CNTI) para atender às necessidades de usuários finais da Administração Pública Nacional (APN), dando cumprimento ao decreto presidencial Nº 3390 sobre o uso de tecnologias livres.
O nome evoca o parque nacional Canaima, situado no Estado Bolívar (a sudeste de Caracas), que em 1994 foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO, por ser uma reserva natural com relevos abruptos essenciais e únicos em todo o mundo constituidos por “tepuys” (planaltos) com milhares de anos.
A 13 de Setembro de 2008, o presidente Hugo Chávez anunciou que a Venezuela tencionava comprar um milhão de computadores escolares Magalhães a Portugal, para distribuir nas escolas venezuelanas.
O anúncio foi feito durante num encontro, no palácio presidencial de Miraflores, com o então ministro da Economia e Inovação português, Manuel Pinho, em que foram assinados vários acordos de cooperação bilateral entre Portugal e a Venezuela.
A 26 de Setembro, num comunicado o departamento de imprensa de Miraflores, o governo venezuelano precisava que Portugal enviaria, “nos primeiros meses de 2009” os primeiros 250 mil portáteis Magalhães, computador que foi descrito pelo presidente Hugo Chávez como “moderno” e “um verdadeiro computador que aguenta bombardeamentos”.
E para além de aguentar tudo o que a propaganda socialista quiser, o Magalhães é, no dizer do primeiro-ministro do reino lusitano, “o primeiro grande computador ibero-americano, uma espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos”.
Mas, mais importante do que tudo são os acordos entre os dois reinos, um lusitano e outro bolivariano. Se calhar era chegada a altura de a Venezuela e Portugal avençarem na concretização definitiva do acordo de 27 milhões de dólares para a construção de uma fábrica de medicamentos e para a aquisição de antibióticos.
Segundo um comunicado de Maio do ano passado, o Ministério do Poder Popular para a Saúde, da Venezuela, "o valor previsto em investimento é de 27 milhões de dólares (22,01 milhões de euros), que pode ser submetido a ampliações através do tempo".
Esta do Ministério do Poder Popular para a Saúde bem poderia ser adoptado em Portugal...
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