Numa altura em que os jornalistas já viam da sala onde falavam com o ministro iraquiano da Informação os tanques dentro de Bagdade, Mohamed Said Al-Sahaf garantia a pés juntos que as tropas norte-americanas estavam longe da capital e a levar porrada a torto e a direito.
Desde que chegou a líder parlamentar, com óbvias e nada disfarçadas ambições ministeriais, Francisco Assis faz-me lembrar (entre outros camaradas socialistas) Mohamed Said Al-Sahaf. E é pena.
Pena porque seria mais fácil o diálogo com o PS se este fosse liderado, por exemplo, pelo Francisco Assis anterior que, fosse perante quem fosse, dizia o que pensava e não se limitiava, como agora, a exercícios miméticos do “querido líder” e sumo pontífice socialista, José Sócrates.
Embora numa versão mais europeia de Mohamed Said Al-Sahaf, Francisco Assis continua não só a acocorar-se perante as barbaridades de José Sócrates como, ainda, mostra serviço ao “querido líder” ampliando-as.
Quem, aliás, seguiu a trajectória político-partidária de Francisco Assis nos últimos anos não terá, creio, dificuldade em ver que ele está cada vez mais igual (apesar de tudo... para melhor) a José Sócrates.
Assis sabe que desde que José Sócrates chegou a dono do país, Portugal está cada vez mais perto dos mais evoluídos paises do norte... de África. Apesar disso continua a dizer o contrário, a culpar os outros.
E se José Sócrates impõe como regra no PS que os mais destacado militantes sejam subservientes, tenham coluna vertebral amovível (ou, preferencialmente, ausência dela) e disponibilidade total para estar sempre de acordo com o dono do partido, Francisco Assis aplaude.
Que José Junqureiro diga que “o que nós precisamos é de homens públicos que saibam estar à altura das responsabilidades”, referindo-se a José Sócrates, ainda vá que não vá. Mas ouvir Francisco Assis, embora com maior eruditismo, dizer o mesmo... custa a engolir.
Ver Francisco Assis branquear os responsáveis pelos mais de 700 mil desempregados, 20% de portugueses que estão na miséria e de outros 20% que já a têm a bater à porta, é algo que poucos esperariam dele.
Mas, ao que me dizem, se não fosse esta capacidade de adaptação, também nunca Mohamed Said Al-Sahaf teria chegado a ministro de outro “querdo líder”, na circunstância Sadam Hussein.
Pena porque seria mais fácil o diálogo com o PS se este fosse liderado, por exemplo, pelo Francisco Assis anterior que, fosse perante quem fosse, dizia o que pensava e não se limitiava, como agora, a exercícios miméticos do “querido líder” e sumo pontífice socialista, José Sócrates.
Embora numa versão mais europeia de Mohamed Said Al-Sahaf, Francisco Assis continua não só a acocorar-se perante as barbaridades de José Sócrates como, ainda, mostra serviço ao “querido líder” ampliando-as.
Quem, aliás, seguiu a trajectória político-partidária de Francisco Assis nos últimos anos não terá, creio, dificuldade em ver que ele está cada vez mais igual (apesar de tudo... para melhor) a José Sócrates.
Assis sabe que desde que José Sócrates chegou a dono do país, Portugal está cada vez mais perto dos mais evoluídos paises do norte... de África. Apesar disso continua a dizer o contrário, a culpar os outros.
E se José Sócrates impõe como regra no PS que os mais destacado militantes sejam subservientes, tenham coluna vertebral amovível (ou, preferencialmente, ausência dela) e disponibilidade total para estar sempre de acordo com o dono do partido, Francisco Assis aplaude.
Que José Junqureiro diga que “o que nós precisamos é de homens públicos que saibam estar à altura das responsabilidades”, referindo-se a José Sócrates, ainda vá que não vá. Mas ouvir Francisco Assis, embora com maior eruditismo, dizer o mesmo... custa a engolir.
Ver Francisco Assis branquear os responsáveis pelos mais de 700 mil desempregados, 20% de portugueses que estão na miséria e de outros 20% que já a têm a bater à porta, é algo que poucos esperariam dele.
Mas, ao que me dizem, se não fosse esta capacidade de adaptação, também nunca Mohamed Said Al-Sahaf teria chegado a ministro de outro “querdo líder”, na circunstância Sadam Hussein.
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