Enquanto, em Portugal, cada vez mais mulheres recorrem à prostituição para conseguir sustentar os filhos, o que certamente é uma medalha no peito dos governantes, o presidente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, é detido por suposta "agressão sexual, sequestro e tentativa de violação" de uma empregada de um hotel.
Mau grado as dificuldades portuguesas, o presidente do FMI não levou em conta esse facto e escolheu um hotel de Nova Iorque para mostrar o seu nível moral e a sua preocupação com os mais fracos.
O presidente do FMI (a tal organozação que, diz-se, vai ajudar Portugal a não morrer da doença mas, antes, da cura), apontado como o eventual candidato à presidência francesa com maior possibilidade de vencer Nicolas Sarkosy, foi detido por agentes da Autoridade Portuária de Nova Iorque no aeroporto John F. Kennedy e entregue à polícia de quando se encontrava no compartimento da primeira classe de um avião da Air France, que se preparava para rumar a Paris.
A polícia agiu depois de recebido informações do departamento de polícia de Nova Iorque, que estava a investigar "um ataque brutal a uma mulher", funcionária do Sofitel em Nova Iorque, segundo o jornal “The New York Times”.
Já em 2008, Strauss-Kahn, de 62 anos, viu-se envolvido noutro escândalo sexual, acusado de manter uma relação de cariz sexual com uma das suas subordinadas, Piroska Nagy, responsável pelo departamento do FMI para África.
Enquanto isso, num dos países (Portugal) que está nas mãos da organização presidida por Strauss-Kahn, as mulheres, desempregadas ou com trabalhos mal pagos, aceitam vender o corpo para manter a vida que tinham antes.
O presidente do FMI (a tal organozação que, diz-se, vai ajudar Portugal a não morrer da doença mas, antes, da cura), apontado como o eventual candidato à presidência francesa com maior possibilidade de vencer Nicolas Sarkosy, foi detido por agentes da Autoridade Portuária de Nova Iorque no aeroporto John F. Kennedy e entregue à polícia de quando se encontrava no compartimento da primeira classe de um avião da Air France, que se preparava para rumar a Paris.
A polícia agiu depois de recebido informações do departamento de polícia de Nova Iorque, que estava a investigar "um ataque brutal a uma mulher", funcionária do Sofitel em Nova Iorque, segundo o jornal “The New York Times”.
Já em 2008, Strauss-Kahn, de 62 anos, viu-se envolvido noutro escândalo sexual, acusado de manter uma relação de cariz sexual com uma das suas subordinadas, Piroska Nagy, responsável pelo departamento do FMI para África.
Enquanto isso, num dos países (Portugal) que está nas mãos da organização presidida por Strauss-Kahn, as mulheres, desempregadas ou com trabalhos mal pagos, aceitam vender o corpo para manter a vida que tinham antes.
Diz a Lusa que as técnicas da Associação O Ninho aperceberam-se a partir de 2009 (se calhar, nessa altura, o governo era do PS...) que começavam a aparecer nas ruas de Lisboa novas mulheres, com histórias de vida semelhantes: mães sozinhas, inteiramente responsáveis pelo sustento do lar.
É claro que, se se vir ao pormenor o problema, a conclusão dirá que a culpa é da Oposição portuguesa e da crise internacional. Nada, portanto, imputável à inefável governação do sumo pontífice socialista, José Sócrates.
“São mulheres de todas as idades que se prostituem para pagar as contas”, contou Inês Fontinha, presidente daquela instituição, que trabalha com prostitutas há cerca de 40 anos.
Tivesse a Oposição aprovado o PEC IV em vez de abrir uma crise política, tivessem os portugueses compreendido que se no céu existe Deus, na terra só existe José Sócrates, e este (como muitos outros) flagelo teria deixado de existir.
Algumas dessas mulheres do país de José Sócrates estavam sem trabalho, outras tinham empregos precários e mal pagos que deixaram de ser suficientes para ajudar financeiramente a família. Com baixas habilitações literárias, a prostituição surgia como uma solução “temporária”.
Acresce que estas mulheres em nada estão a ajudar a resolver o problema do país. Não pagam impostos, não passam recibos e se calhar – o que é inadmissível – nem sequer votam neste PS do sumo pontífice José Sócrates.
“Estas mulheres só o fazem para resolver um problema do momento, porque a ideia é abandonar aquela vida. Mas não é fácil porque muitas vezes não encontram alternativas. Nos últimos tempos, temos tido várias mulheres que recorrem a nós pedindo-nos ajuda porque não querem continuar”, lembrou Inês Fontinha, admitindo que são casos complicados de solucionar.
De facto, tal como com José Sócrates, em Portugal o que supostamente deveria ser provisório tende a tornar-se definitivo...
É claro que, se se vir ao pormenor o problema, a conclusão dirá que a culpa é da Oposição portuguesa e da crise internacional. Nada, portanto, imputável à inefável governação do sumo pontífice socialista, José Sócrates.
“São mulheres de todas as idades que se prostituem para pagar as contas”, contou Inês Fontinha, presidente daquela instituição, que trabalha com prostitutas há cerca de 40 anos.
Tivesse a Oposição aprovado o PEC IV em vez de abrir uma crise política, tivessem os portugueses compreendido que se no céu existe Deus, na terra só existe José Sócrates, e este (como muitos outros) flagelo teria deixado de existir.
Algumas dessas mulheres do país de José Sócrates estavam sem trabalho, outras tinham empregos precários e mal pagos que deixaram de ser suficientes para ajudar financeiramente a família. Com baixas habilitações literárias, a prostituição surgia como uma solução “temporária”.
Acresce que estas mulheres em nada estão a ajudar a resolver o problema do país. Não pagam impostos, não passam recibos e se calhar – o que é inadmissível – nem sequer votam neste PS do sumo pontífice José Sócrates.
“Estas mulheres só o fazem para resolver um problema do momento, porque a ideia é abandonar aquela vida. Mas não é fácil porque muitas vezes não encontram alternativas. Nos últimos tempos, temos tido várias mulheres que recorrem a nós pedindo-nos ajuda porque não querem continuar”, lembrou Inês Fontinha, admitindo que são casos complicados de solucionar.
De facto, tal como com José Sócrates, em Portugal o que supostamente deveria ser provisório tende a tornar-se definitivo...
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