Embora os portugueses tenham (se é que têm) memória curta, alguns recordam-se que José Sócrates dizia às segundas, quartas e sextas o contrário do que afirmava às terças, quintas e sábados. A estratégia ameaça fazer escola.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, veio agora garantir que não será preciso cortar salários nem fazer despedimentos para consolidar as finanças públicas portuguesas.
Será por isso que estão a ser despedidas 362 pessoas por dia? Será por isso que, nos primeiros três meses deste ano, foram atingidas 1.319 pessoas vítimas de despedimento colectivo em 143 empresas?
"Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento do fórum de discussão "Mais Sociedade", no Centro de Congressos de Lisboa.
Pois. A letra é a mesma, apenas a música é (ligeiramente) diferente. Só falta dizer que os portugueses que já morreram não precisam de aprender a viver sem comer...
O PSD quis "vasculhar tudo" para ter contas bem feitas e, "relativamente a tudo aquilo que o Governo não elucidou bem", procurou "estimar", preferindo fazê-lo "por excesso do que por defeito", referiu Passos Coelho, acrescentando que "não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras".
Será por isso que estão a ser despedidas 362 pessoas por dia? Será por isso que, nos primeiros três meses deste ano, foram atingidas 1.319 pessoas vítimas de despedimento colectivo em 143 empresas?
Apesar dessa garantia, Passos Coleho diz que "a verdadeira situação do país é muito pior e a 'troika' que está cá a nosso pedido sabe isso. E por isso é que as medidas que vamos ter de enfrentar são muito mais duras do que as que estavam no PEC IV, porque a verdadeira situação do país é muito pior".
Para Passos Coelho, a solução é "austeridade para o Estado" e quem lidera deve dar o exemplo, "porque isso tem um efeito multiplicador muito importante em toda a sociedade", o que só poder ser feito "mudando a liderança em Portugal".
E de facto quem lidera está a dar, pelo menos parcelarmente, o exemplo. São cada vez mais os portugueses que tentam aprender a viver sem comer. O mesmo se passa com os líderes políticos e económicos do país... entre as várias refeições diárias.
Certo, certo é que Portugal tem mais de 700 mil desempregados, 20 por cento de pobres e outros tantos que já só sonham com uma... refeição.
Mas as contas estão sempre a mudar. Este ano estão a ser despedidas 362 pessoas por dia, e até Março foram atingidas 1.319 pessoas vítimas de despedimento colectivo em 143 empresas.
Será por isso que estão a ser despedidas 362 pessoas por dia? Será por isso que, nos primeiros três meses deste ano, foram atingidas 1.319 pessoas vítimas de despedimento colectivo em 143 empresas?
"Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento do fórum de discussão "Mais Sociedade", no Centro de Congressos de Lisboa.
Pois. A letra é a mesma, apenas a música é (ligeiramente) diferente. Só falta dizer que os portugueses que já morreram não precisam de aprender a viver sem comer...
O PSD quis "vasculhar tudo" para ter contas bem feitas e, "relativamente a tudo aquilo que o Governo não elucidou bem", procurou "estimar", preferindo fazê-lo "por excesso do que por defeito", referiu Passos Coelho, acrescentando que "não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras".
Será por isso que estão a ser despedidas 362 pessoas por dia? Será por isso que, nos primeiros três meses deste ano, foram atingidas 1.319 pessoas vítimas de despedimento colectivo em 143 empresas?
Apesar dessa garantia, Passos Coleho diz que "a verdadeira situação do país é muito pior e a 'troika' que está cá a nosso pedido sabe isso. E por isso é que as medidas que vamos ter de enfrentar são muito mais duras do que as que estavam no PEC IV, porque a verdadeira situação do país é muito pior".
Para Passos Coelho, a solução é "austeridade para o Estado" e quem lidera deve dar o exemplo, "porque isso tem um efeito multiplicador muito importante em toda a sociedade", o que só poder ser feito "mudando a liderança em Portugal".
E de facto quem lidera está a dar, pelo menos parcelarmente, o exemplo. São cada vez mais os portugueses que tentam aprender a viver sem comer. O mesmo se passa com os líderes políticos e económicos do país... entre as várias refeições diárias.
Certo, certo é que Portugal tem mais de 700 mil desempregados, 20 por cento de pobres e outros tantos que já só sonham com uma... refeição.
Mas as contas estão sempre a mudar. Este ano estão a ser despedidas 362 pessoas por dia, e até Março foram atingidas 1.319 pessoas vítimas de despedimento colectivo em 143 empresas.
Sem comentários:
Enviar um comentário