Como Portugal não tem problemas graves para resolver no imediato (os 700 mil desempregados, os 20% de miseráveis e os 20% de pobres são uma questão de longo prazo), os políticos continuam a brincar com a coisa... dos outros, dando especial relevo aos pentelhos.
Mas não é de agora que eles, sobretudo os que tiveram (ou querem voltar a ter) responsabilidades governativas nos últimos anos, brincam à tripa-forra e de forma – parafraseando José Lello – "foleira" com os pobres dos portugueses.
Recordam-se de Vitalino Canas, um dos mais acérrimos acólitos de José Sócrates (pelo menos enquanto ele for líder), considerar que a proposta de Passos Coelho de reforço dos poderes do Presidente da República era uma matéria “acessória", que demonstrava um “pensamento vazio sobre a revisão constitucional” ou uma “agenda escondida”?
O léxico político-parasitário do reino soma agora mais um novo contributo com a iclusão dos “pentelhos” catroguianos. Recordem-se outros contributos: um primeiro-ministro (José Sócrates) que se vira para um deputado e diz: "Manso é a tua tia, pá!"; um deputado (Ricardo Rodrigues, agora cabeça-de-lista do PS pelos Açores) que rouba – ele chama-lhe “tomar posse” – os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam, bem como as frases do tipo “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” , “política de fechadura”, “terrorismo político” etc..
Mas da autoria de Vitalino Canas há mais. "É grave que o presidente do PSD, em vez de ter procurado em Madrid coordenar respostas contra a crise, tenha antes procurado salvaguardar os interesses de uma empresa espanhola contra os interesses de Portugal", disse em Julgo do ano passado o dirigentes socialista, acrescentando, com a sublime e erudita capacidade que lhe é peculiar, que Passos Coelho "ajoelhou-se aos interesses de uma empresa espanhola contra o interesse nacional".
Sabe-se agora que Passos Coelho deverá ter estado de joelhos, mesmo que em Espanha, para melhor aquilatar da espessura “pentelhar” (talvez com o contributo de Eduardo Catroga esta palavra passe a ter cobertura do Acordo Ortográfico) do seu potencial ministro das Finanças.
E se António Barreto dizia que “o primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas”, o que dirá de Eduardo Catroga se ele, com a sua presumível vasta formação pilosa, voltar a ser ministro?
«Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizemos mal.»
Quando me desafiaram a dizer quem seria o autor deste tão brilhante espelho de uma governação ao estilo do Burkina Faso, calculei que teria sido Adolf Hitler ou um sucedâneo dos muitos que, infelizmente, ainda por aí andam. Só não pensei em Eduardo Catroga porque, na altura, desconhecia a sua capacidade intelectual ao nível da pentelheira política do PSD.
O autor da frase foi Vitalino Canas, então porta-voz do Partido Socialista de José Sócrates. Mas, como se comprova todos os dias, poderia ser qualquer um dos ilustres políticos do PS... D. Ao que parece, até mesmo ao nível dos ditos pêlos púbicos é muito mais o que os une do que aqulio que os divide.
Seja como for, os portugueses devem continuar cantar e a rir. Não será por isso que vão evitar que o navio vá ao fundo. E não vão evitar porque no fundo já ele está, embora a bandeira deste PS continue hoje a flutuar, tal como flutuará amanhã talvez a do PSD.
Recordam-se de Vitalino Canas, um dos mais acérrimos acólitos de José Sócrates (pelo menos enquanto ele for líder), considerar que a proposta de Passos Coelho de reforço dos poderes do Presidente da República era uma matéria “acessória", que demonstrava um “pensamento vazio sobre a revisão constitucional” ou uma “agenda escondida”?
O léxico político-parasitário do reino soma agora mais um novo contributo com a iclusão dos “pentelhos” catroguianos. Recordem-se outros contributos: um primeiro-ministro (José Sócrates) que se vira para um deputado e diz: "Manso é a tua tia, pá!"; um deputado (Ricardo Rodrigues, agora cabeça-de-lista do PS pelos Açores) que rouba – ele chama-lhe “tomar posse” – os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam, bem como as frases do tipo “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” , “política de fechadura”, “terrorismo político” etc..
Mas da autoria de Vitalino Canas há mais. "É grave que o presidente do PSD, em vez de ter procurado em Madrid coordenar respostas contra a crise, tenha antes procurado salvaguardar os interesses de uma empresa espanhola contra os interesses de Portugal", disse em Julgo do ano passado o dirigentes socialista, acrescentando, com a sublime e erudita capacidade que lhe é peculiar, que Passos Coelho "ajoelhou-se aos interesses de uma empresa espanhola contra o interesse nacional".
Sabe-se agora que Passos Coelho deverá ter estado de joelhos, mesmo que em Espanha, para melhor aquilatar da espessura “pentelhar” (talvez com o contributo de Eduardo Catroga esta palavra passe a ter cobertura do Acordo Ortográfico) do seu potencial ministro das Finanças.
E se António Barreto dizia que “o primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas”, o que dirá de Eduardo Catroga se ele, com a sua presumível vasta formação pilosa, voltar a ser ministro?
«Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizemos mal.»
Quando me desafiaram a dizer quem seria o autor deste tão brilhante espelho de uma governação ao estilo do Burkina Faso, calculei que teria sido Adolf Hitler ou um sucedâneo dos muitos que, infelizmente, ainda por aí andam. Só não pensei em Eduardo Catroga porque, na altura, desconhecia a sua capacidade intelectual ao nível da pentelheira política do PSD.
O autor da frase foi Vitalino Canas, então porta-voz do Partido Socialista de José Sócrates. Mas, como se comprova todos os dias, poderia ser qualquer um dos ilustres políticos do PS... D. Ao que parece, até mesmo ao nível dos ditos pêlos púbicos é muito mais o que os une do que aqulio que os divide.
Seja como for, os portugueses devem continuar cantar e a rir. Não será por isso que vão evitar que o navio vá ao fundo. E não vão evitar porque no fundo já ele está, embora a bandeira deste PS continue hoje a flutuar, tal como flutuará amanhã talvez a do PSD.
1 comentário:
o Dr. Catroga tem razão, os Portugueses não gostam de ouvir
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