Na mesma altura em que o dirigente socialista Fernando Serrasqueiro questionava os acólitos do PS se queriam escolher nas eleições "um dos nossos", José Sócrates, ou "um estrangeiro à nossa terra", numa referência ao “africanista de Massamá", Pedro Passos Coelho, o PS usava e abusava de estrangeiros para fazerem de figurantes nas suas acções de campanha.
Para azar de José Sócrates, alguns dos poucos jornalistas que cobrem a campanha do PS descobriram que muitos estrangeiros estavam a ser contratados para figurar nos comícios do partido.
Contrariado pelo duplo falhanço da máquina eleitoral do PS, não tanto por ter contratado figurantes estrangeiros (certamente bem mais baratos) mas, antes, por ter permitido que a campanha fosse acompanhada por jornalistas não formatados, José Sócrates foi aos arames.
De facto, José Sócrates até deveria estar orgulhoso por ter ali à sua frente, aplaudindo, estrangeiros que até não entendiam peva de português. É, aliás, uma prova de que com boleia garantida pelas junstas de freguesia e ou câmaras municipais, bem como com um prato de pirão, o PS consegue encher qualquer praça onda esteja o seu líder carismático.
Reconheça-se, contudo, que o PS de José Sócrates está cada vez melhor. Para Fernando Serrasqueiro, também secretário de Estado da Defesa do Consumidor, nas eleições de 5 de Junho – certamente por uma questão de fuso horário ou prolongada exposição à convivência com o sumo pontífice do partido, disse por duas vezes que eram a 5 de Outubro - "está em causa um dos nossos", "um homem da nossa terra" na candidatura ao cargo de primeiro-ministro.
Como se vê, era bem melhor para este PS pôr os estrangeiros a falar. Sempre não seria, parafraseando José Lelo, tão foleiro como ter um português (se é do PS é de primeira, com certeza) a falar de “um homem da nossa terra” que, citando outro deputado socialista - Pita Ameixa – é certamente contrário à presença de “africanistas”, sejam de Massamá ou do Porto.
“Queremos para liderar Portugal um dos nossos ou um estrangeiro à nossa terra?", perguntou Fernando Serrasqueiro. Se calhar nem Adolfo Hitler diria melhor. E, bem vistas as coisas, o dirigente do Governo do PS apenas queria separar os que são portugueses de primeira (os socialistas) e todos os outros, que - na melhor das hipóteses - são de segunda.
Contrariado pelo duplo falhanço da máquina eleitoral do PS, não tanto por ter contratado figurantes estrangeiros (certamente bem mais baratos) mas, antes, por ter permitido que a campanha fosse acompanhada por jornalistas não formatados, José Sócrates foi aos arames.
De facto, José Sócrates até deveria estar orgulhoso por ter ali à sua frente, aplaudindo, estrangeiros que até não entendiam peva de português. É, aliás, uma prova de que com boleia garantida pelas junstas de freguesia e ou câmaras municipais, bem como com um prato de pirão, o PS consegue encher qualquer praça onda esteja o seu líder carismático.
Reconheça-se, contudo, que o PS de José Sócrates está cada vez melhor. Para Fernando Serrasqueiro, também secretário de Estado da Defesa do Consumidor, nas eleições de 5 de Junho – certamente por uma questão de fuso horário ou prolongada exposição à convivência com o sumo pontífice do partido, disse por duas vezes que eram a 5 de Outubro - "está em causa um dos nossos", "um homem da nossa terra" na candidatura ao cargo de primeiro-ministro.
Como se vê, era bem melhor para este PS pôr os estrangeiros a falar. Sempre não seria, parafraseando José Lelo, tão foleiro como ter um português (se é do PS é de primeira, com certeza) a falar de “um homem da nossa terra” que, citando outro deputado socialista - Pita Ameixa – é certamente contrário à presença de “africanistas”, sejam de Massamá ou do Porto.
“Queremos para liderar Portugal um dos nossos ou um estrangeiro à nossa terra?", perguntou Fernando Serrasqueiro. Se calhar nem Adolfo Hitler diria melhor. E, bem vistas as coisas, o dirigente do Governo do PS apenas queria separar os que são portugueses de primeira (os socialistas) e todos os outros, que - na melhor das hipóteses - são de segunda.
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