Não sei bem porquê, confesso, tenho a sensação de que a cidade do Huambo (a minha cidade) é parente pobre do Governo de Luanda. Será que a segunda maior cidade do país não merecia integrar o mapa angolano do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2010? Será que está a pagar os custos de ter sido o bastião de Jonas Savimbi? Se assim é... é jogo sujo, muito sujo.
Seja como for, o governador do Huambo, Paulo Kassoma (do MPLA), garante que “todas as qualidades que o Huambo teve, têm que ser recuperadas para que a cidade volte a ser uma das melhores do país e todos os citadinos devem contribuir para que a urbe volte a ser a Cidade Vida“.
Esta afirmação, esta esperança, foi aliás manifestada quando Huambo comemorou o 94º aniversário da sua fundação como cidade (21 de Setembro), altura em que o governador anunciou a reabilitação de mais de 250 quilómetros de estradas.
O governador do Huambo revelou também que o governo está a trabalhar no sentido de os habitantes da cidade recuperarem os seus valores culturais, com a reabilitação de infra-estruturas recreativas para proporcionar espectáculos e o lazer aos citadinos. Já não era sem tempo!
Segundo ele, o governo angolano está a envidar todos os esforços para que o Huambo volte a ter os mesmo níveis de desenvolvimento que teve anteriormente. “Os actuais indicadores são muito promissores e neste ritmo dentro de cinco anos a cidade poderá estar entre as melhores do país”, vaticinou o governante.
Será? Ou, como no passado, voltará a imperar a tese de que Angola é Luanda e o resto é paisagem?
Seja como for, o governador do Huambo, Paulo Kassoma (do MPLA), garante que “todas as qualidades que o Huambo teve, têm que ser recuperadas para que a cidade volte a ser uma das melhores do país e todos os citadinos devem contribuir para que a urbe volte a ser a Cidade Vida“.
Esta afirmação, esta esperança, foi aliás manifestada quando Huambo comemorou o 94º aniversário da sua fundação como cidade (21 de Setembro), altura em que o governador anunciou a reabilitação de mais de 250 quilómetros de estradas.
O governador do Huambo revelou também que o governo está a trabalhar no sentido de os habitantes da cidade recuperarem os seus valores culturais, com a reabilitação de infra-estruturas recreativas para proporcionar espectáculos e o lazer aos citadinos. Já não era sem tempo!
Segundo ele, o governo angolano está a envidar todos os esforços para que o Huambo volte a ter os mesmo níveis de desenvolvimento que teve anteriormente. “Os actuais indicadores são muito promissores e neste ritmo dentro de cinco anos a cidade poderá estar entre as melhores do país”, vaticinou o governante.
Será? Ou, como no passado, voltará a imperar a tese de que Angola é Luanda e o resto é paisagem?
2 comentários:
Lamento discordar senhor Dr. Orlando Castro, ilustre historiador e jornalista angolano, mas a sua cidade não é a segunda cidade de Angola. Quer goste, quer não goste e para azar meu só é segunda cidade de Angola, a segunda cidade de Angola porque outros não querem que seja a primeira mas somente a segunda é.... LOBITO. A cidade perfeita, a cidade sala-de-visitas.
A única que já cheira à cidade a vários kms de distância - são sos mangais que a perfumam - e em breve para termos melhor qualidade de vida vai ser construída a maior refinaria de Angola no Lobito.
Daí porquê querer para si o rótulo de 2ª cidade se a 2ª cidade que poderia ser a primeira até porque Luanda está dividida em comunas e municípios, dando-lhe cariz de distrito/província...
Ah!! tem razão. é a 2ª cidade porque a primeira é Lobito.
hihihihihihi!!!
Kandandu
EA
Mestre Eugénio,
Ainda bem que o Lobito tem tão dinâmico defensor. E com a refinaria não faltarão argumentos menos ambientais mas mais económicos.
Se mais angolanos lerem o Alto Hama ainda vou chegar à conclusão de que o Huambo é a quarta ou quinta cidade de Angola.
Tal como o Lobito é para si a melhor, para mim é o Huambo. E é assim, na salutar diversidade, que se faz uma Nação. Pena é que nem todos assim pensem.
Mas isso são contas de outro rosário...
Um brinde ao Huambo e, é claro, ao Lobito.
Estamos juntos.
Kandandu
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