Num dos muitos locais da Internet dedicados a questões lusófonas, na circunstância o Portugal Club, Rui M. Dos Santos entendeu questionar, com toda a legitimidade e correcção, o que tenho escrito sobre Cabinda.
“Não sei quem é o Sr. Orlando Castro mas ele "não perde uma" para atacar Angola e o sistema angolano...”, começa por dizer Dos Santos, acrescentando que vive em Angola, que é “um grande critico de muitas coisas que por cá se passam, mas que há coisas e há coisas...”.
Não sabe quem eu sou e, a fazer fé no que escreve, não perde nada com isso. Ou seja, certamente não tem interesse em conhecer alguém que, há muitos anos, com nome, endereço e chipala conhecidos, diz o que pensa ser a verdade sem que isso constitua um dogma.
Diz Dos Santos que eu não perco uma oportunidade para atacar Angola e o sistema angolano. Mentira. Desde logo porque Angola e o sistema angolano não são a mesma coisa. Nunca ataquei Angola. O que ataco é o sistema. Coisas diferentes, convenhamos.
“Deduzo que algures no tempo viveu em Angola... Deduzo também que tenha sido durante o período colonial... Durante esse período alguma vez questionou se Cabinda era Angola?? Alguma vez soube ou quis saber da FLEC? Porque se interessa agora? Será que existiriam FLEC´s se por acaso em Cabinda não houvesse petróleo?”, escreve Dos Santos (Rui M.)
Certamente que compreenderá que antes de ter nascido, e mesmo alguns anos depois disso, não me era possível opiniar sobre o que quer que fosse.
Durante o regime colonial em que nasci (compreenderá que a responsabilidade da época de nascimento não é minha), Cabinda (basta ver a Constituição portuguesa de então) era um protectorado português e, portanto, não fazia parte de Angola. E se estava, como estou, de acordo que não faça parte não tinha razões para contestar algo com o qual concordava. Certo?
Cabinda, tal como a FLEC, tem relevância acrescida (reconheço) porque tem petróleo. Mas, convenhamos, o mesmo se aplica a Angola e ao sistema vigente.
“Não sei quem é o Sr. Orlando Castro mas ele "não perde uma" para atacar Angola e o sistema angolano...”, começa por dizer Dos Santos, acrescentando que vive em Angola, que é “um grande critico de muitas coisas que por cá se passam, mas que há coisas e há coisas...”.
Não sabe quem eu sou e, a fazer fé no que escreve, não perde nada com isso. Ou seja, certamente não tem interesse em conhecer alguém que, há muitos anos, com nome, endereço e chipala conhecidos, diz o que pensa ser a verdade sem que isso constitua um dogma.
Diz Dos Santos que eu não perco uma oportunidade para atacar Angola e o sistema angolano. Mentira. Desde logo porque Angola e o sistema angolano não são a mesma coisa. Nunca ataquei Angola. O que ataco é o sistema. Coisas diferentes, convenhamos.
“Deduzo que algures no tempo viveu em Angola... Deduzo também que tenha sido durante o período colonial... Durante esse período alguma vez questionou se Cabinda era Angola?? Alguma vez soube ou quis saber da FLEC? Porque se interessa agora? Será que existiriam FLEC´s se por acaso em Cabinda não houvesse petróleo?”, escreve Dos Santos (Rui M.)
Certamente que compreenderá que antes de ter nascido, e mesmo alguns anos depois disso, não me era possível opiniar sobre o que quer que fosse.
Durante o regime colonial em que nasci (compreenderá que a responsabilidade da época de nascimento não é minha), Cabinda (basta ver a Constituição portuguesa de então) era um protectorado português e, portanto, não fazia parte de Angola. E se estava, como estou, de acordo que não faça parte não tinha razões para contestar algo com o qual concordava. Certo?
Cabinda, tal como a FLEC, tem relevância acrescida (reconheço) porque tem petróleo. Mas, convenhamos, o mesmo se aplica a Angola e ao sistema vigente.
1 comentário:
O Sr. dos Santos é conhecido. "Re-chegante" (gosto desse neologismo)a Angola em 92, atrelou-se ao comboio do governo, e de amizade em amizade, lá penetrou no mundo dos "bisnizz", montou a sua lojeca e fez sucesso. Sem concursos (isso é para o mundo civilizado) ganhou encomenda atrás de encomenda, equipou ministérios e as novas faplas, desculpem as faa. Ficou rico e importante, voltou a ser angolano. Hoje ombreia com os empresários do regime, aliás é empresário do regime. À cautela (ele há coisas) mantém sempre à mão o passaportezinho português. Detesta quem diga mal das tetas da Santa Vaca, desculpem da Santa Patria.
Como diria minha avó, fubeiro com verniz e toyota prado.
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