Se calhar na Guiné-Bissau passa-se o mesmo que em Portugal. Todos têm os políticos que merecem. Numa altura em que o Conselho de Segurança da ONU afirma que o dinheiro da droga está a perverter a sociedade guineense, os deputados de Bissau resolveram o problema da criminalidade aprovando por unanimidade uma amnistia aos crimes ou acções subversivas cometidas contra as instituições da República até 2004. Não está mal.
Não haja dúvidas de que, numa altura em que acentuam actos de violação dos direitos mais básicos dos cidadãos, vir amnistiar alguns dos seus autores é mais uma forma, digo eu, de provar que o reino de Nino Vieira não é, não sei se alguma vez foi, um Estado de Direito.
Mais uma vez, lá como cá, como em muitos países lusófonos, o crime compensa. Quem, por exemplo, tenha cometido golpes de estado, subversão armada ou assassinatos de cariz político vai agora ser amnistiado.
É claro que a medida não abrange crimes de delito comum ou os chamados crimes de sangue. Ou seja, dá uma no cravo e outra na ferradura. Não amnistia quem matou, mas amnistia quem mandou matar.
Francisco Benante, presidente do Parlamento guineense, diz que a amnistia “visa apaziguar os espíritos e promover uma verdadeira reconciliação entre os guineenses".
Apaziguar o espírito dos infractores, já que o das vítimas está, em muitos caos, no reino dos céus.
Não haja dúvidas de que, numa altura em que acentuam actos de violação dos direitos mais básicos dos cidadãos, vir amnistiar alguns dos seus autores é mais uma forma, digo eu, de provar que o reino de Nino Vieira não é, não sei se alguma vez foi, um Estado de Direito.
Mais uma vez, lá como cá, como em muitos países lusófonos, o crime compensa. Quem, por exemplo, tenha cometido golpes de estado, subversão armada ou assassinatos de cariz político vai agora ser amnistiado.
É claro que a medida não abrange crimes de delito comum ou os chamados crimes de sangue. Ou seja, dá uma no cravo e outra na ferradura. Não amnistia quem matou, mas amnistia quem mandou matar.
Francisco Benante, presidente do Parlamento guineense, diz que a amnistia “visa apaziguar os espíritos e promover uma verdadeira reconciliação entre os guineenses".
Apaziguar o espírito dos infractores, já que o das vítimas está, em muitos caos, no reino dos céus.
1 comentário:
Parece que o "remediar" tipicamente português, manteve-se após a descolonização...
É assim tão dificil governar minimamente bem??!
Parece que sim! Tanto por cá como por lá.
Abraço!
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