O Eurostat anunciou que 12,6% da população activa no que resta de Portugal estava sem emprego em Abril. É o mesmo valor de Março, mas já acima dos 12,4% que o INE contabilizou para o primeiro trimestre do ano.
São perto de 800 mil desempregados, 20 por cento de pobres e outros tantos que já têm saudades de ver os pratos com alguma coisa dentro. Ou, noutra linguagem, o fruto de seis anos de governação de José Sócrates e seus acólitos.
A taxa de desemprego portuguesa mantém-se assim substancialmente acima dos 9,9% registados na União Europeia. O Governo do sumo pontífice já reagiu a estes dados, tendo Valter Lemos, secretário de Estado do Emprego, dito que apesar de tudo há sectores que estão a criar emprego mas que os próximos meses vão continuar a ser difíceis.
Aliás, Valter Lemos deveria acrescentar (seguindo a cartilha do seu “querido líder”) que, apesar de tudo, não existe desemprego nos que têm emprego, nos reformados, nos estudantes, nos que já morreram…
A cartilha do secretário-geral do PS e primeiro-ministro é, aliás, bem clara na estratégia de tratar a maioria dos portugueses como trata a maioria dos socialistas: mentecaptos.
Pelo menos os socialistas aplaudem, o que se calhar é normal... Aliás, cada vez mais, o que é normal para José Sócrates não o é para o país. A seriedade e o rigor não são, nunca foram, compatíveis nem com o secretário-geral do PS, nem com o primeiro-ministro.
Brincando política e mentalmente ao pé-coxinho com os portugueses, José Sócrates sacode a água do capote e veste a farda do político impoluto que, no mínimo, se assemelha a Deus e que só não fez mais pelos seus servos porque o Diabo tomou conta da Oposição.
Afinal quem reduziu os salários, quem congelou as pensões, quem pôs Portugal com uma mão atrás e outra à frente (ambas vazias), não foi Sócrates, apesar de estar há seis anos no governo, mas sim a Oposição... apesar de não ser governo.
Portugal, pelos vistos, nunca teve um tão bom primeiro-ministro como o que tem agora. Aliás, o próprio José Sócrates diz que "Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu".
E quando assim é, e quando os socialistas permitem que assim seja, e quando os portugueses não se importam que assim seja, o melhor é nomear uma comissão liquidatária.
O Secretário-Geral do PS o que quer é continuar no poder, mesmo que tenha (como aconteceu nos últimos anos) de às segundas, quartas e sextas dizer o contrário do que diz às terças, quintas e sábados.
O país pouco o preocupa. Os cidadãos nada o preocupam. O que o verdadeiramente preocupa é poder.
Quem de facto fez tudo, saltando de PEC em PEC, para abrir as portas de Portugal ao FMI foi o governo de José Sócrates. Incapaz de tomar com tempo as medidas necessárias, apostou e aposta tudo numa máquina de fazer sonhos que é capaz de projectar comida no pratos dos portugueses. E a projecção lá está. Mas a comida não.
José Sócrates conseguiu aumentar o défice, o desemprego, a dívida pública e a pobreza. Apesar disso, com os seus apaniguados a bater palmas numa orgia colectiva, quer aparecer como o salvador da pátria, cantando e rindo no convés de um navio que por sua culpa se afunda a olhos vistos.
E, ao que parece, os portugueses continuam a manter bem vivo o adágio que diz: “quanto mais me bates, mais eu gosto de ti”.
E a ser assim, parafraseando José Sócrates, ainda está para nascer um povo que consiga contar até 12 sem ter de se descalçar...
A taxa de desemprego portuguesa mantém-se assim substancialmente acima dos 9,9% registados na União Europeia. O Governo do sumo pontífice já reagiu a estes dados, tendo Valter Lemos, secretário de Estado do Emprego, dito que apesar de tudo há sectores que estão a criar emprego mas que os próximos meses vão continuar a ser difíceis.
Aliás, Valter Lemos deveria acrescentar (seguindo a cartilha do seu “querido líder”) que, apesar de tudo, não existe desemprego nos que têm emprego, nos reformados, nos estudantes, nos que já morreram…
A cartilha do secretário-geral do PS e primeiro-ministro é, aliás, bem clara na estratégia de tratar a maioria dos portugueses como trata a maioria dos socialistas: mentecaptos.
Pelo menos os socialistas aplaudem, o que se calhar é normal... Aliás, cada vez mais, o que é normal para José Sócrates não o é para o país. A seriedade e o rigor não são, nunca foram, compatíveis nem com o secretário-geral do PS, nem com o primeiro-ministro.
Brincando política e mentalmente ao pé-coxinho com os portugueses, José Sócrates sacode a água do capote e veste a farda do político impoluto que, no mínimo, se assemelha a Deus e que só não fez mais pelos seus servos porque o Diabo tomou conta da Oposição.
Afinal quem reduziu os salários, quem congelou as pensões, quem pôs Portugal com uma mão atrás e outra à frente (ambas vazias), não foi Sócrates, apesar de estar há seis anos no governo, mas sim a Oposição... apesar de não ser governo.
Portugal, pelos vistos, nunca teve um tão bom primeiro-ministro como o que tem agora. Aliás, o próprio José Sócrates diz que "Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu".
E quando assim é, e quando os socialistas permitem que assim seja, e quando os portugueses não se importam que assim seja, o melhor é nomear uma comissão liquidatária.
O Secretário-Geral do PS o que quer é continuar no poder, mesmo que tenha (como aconteceu nos últimos anos) de às segundas, quartas e sextas dizer o contrário do que diz às terças, quintas e sábados.
O país pouco o preocupa. Os cidadãos nada o preocupam. O que o verdadeiramente preocupa é poder.
Quem de facto fez tudo, saltando de PEC em PEC, para abrir as portas de Portugal ao FMI foi o governo de José Sócrates. Incapaz de tomar com tempo as medidas necessárias, apostou e aposta tudo numa máquina de fazer sonhos que é capaz de projectar comida no pratos dos portugueses. E a projecção lá está. Mas a comida não.
José Sócrates conseguiu aumentar o défice, o desemprego, a dívida pública e a pobreza. Apesar disso, com os seus apaniguados a bater palmas numa orgia colectiva, quer aparecer como o salvador da pátria, cantando e rindo no convés de um navio que por sua culpa se afunda a olhos vistos.
E, ao que parece, os portugueses continuam a manter bem vivo o adágio que diz: “quanto mais me bates, mais eu gosto de ti”.
E a ser assim, parafraseando José Sócrates, ainda está para nascer um povo que consiga contar até 12 sem ter de se descalçar...
1 comentário:
É este o título de um violentíssimo artigo de opinião que José Vítor Malheiros escreve hoje, no Público contra Sócrates. Este merece-o – é tudo quanto se me oferece dizer.
«Espero que Mário Soares tenha oportunidade de participar noutra campanha eleitoral, noutro ciclo de vida do seu partido. Isto porque deixar como testamento político um apelo ao voto em José Sócrates seria um final particularmente triste para um homem com a sua carreira e com a sua visão política. (…)
Só depois de Sócrates cair aparecerão os seus oposicionistas. Aparecerão em bando, quando tiverem a certeza de que já não respira. As razões do apoio dos socialistas do PS a Sócrates são, assim, as piores possíveis: ou o medo ou o sectarismo partidário. E a razão invocada no apelo ao voto é a única possível: o PSD é ainda pior do que nós.
Não percebo o que pode levar um dirigente socialista a defender o seu apoio a José Sócrates com base no argumento de que ele “é o líder do meu partido”. Não perceberão estas pessoas, de quem se esperaria alguma cultura política, que esse argumento, que os estalinistas utilizaram de forma extensiva durante décadas, se encontra na raiz dos maiores crimes políticos jamais perpetrados? (…)
Não sei se o PS percebe a nódoa que o consulado socratista constitui para si, a desvergonha que representa e que transformou em bandeira, o descrédito que trouxe para a política e aos políticos, o autêntico escarro que significa na cara do eleitorado em geral e dos socialistas em particular. Parece que não.»
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