O agravamento do desemprego em Portugal é o cenário mais provável traçado pelos economistas que têm emprego para os próximos anos, bem como pelos já perto de 700 mil portugueses desempregados que se juntam aos 20% de cidadãos que já sentem a pobreza nos pratos, vazios, que por hábito colocam todos os dias na mesa.
O desemprego em Portugal atinge quase todos os meses valores mais altos dos últimos vinte e tal anos. Há, este ano, mais 11,3% de beneficiários do Rendimento Social de Inserção em Portugal do que em 2008, de acordo com as estatísticas do Instituto de Segurança Social.
Ao todo, o número de portugueses que recorrem a este apoio ultrapassa as 374 mil pessoas. Por distritos, o fenómeno reúne mais de 54 mil famílias no Porto e 24 mil em Lisboa. Das famílias que recorrem ao chamado rendimento mínimo, mais de 59 mil declaram não dispor de qualquer outro rendimento.
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, avisa que a persistência do desemprego, apesar dos indícios de recuperação económica, vai provocar insatisfação social e até constituir "um risco" para algumas democracias.
Se calhar até seria bom para Portugal. Não? Se calhar há algum exagero. Desde logo porque entre Agosto de 2008 e igual mês deste ano os centros de emprego portugueses registaram, em média, apenas... um novo desempregado a cada quatro minutos. Nada, portanto, que faça temer o pior...
"Os problemas acontecem quando os governos dizem à opinião pública que as coisas estão a melhorar enquanto as pessoas perdem os seus empregos", comentou Dominique Strauss-Kahn em entrevista à revista interna do FMI.
"Para alguém que vai perder o seu emprego, a crise não acabou. E isso constitui um alto risco", prosseguiu o director-geral do FMI.
"Isso também pode, em alguns países, tornar-se um risco para a democracia. Não é fácil administrar esta transição, e ela não será simples para as milhões de pessoas que ainda estarão desempregadas no próximo ano", afirmou o dirigente do FMI.
Em Portugal é provável que em vez de um novo desempregado a cada quatro minutos se consiga, fazendo fé nas promesses do actual governo, um desempregado a cada... três minutos.
O FMI já avisou que a situação do emprego vai continuar a degradar-se no mundo, apesar da regresso, embora tímido, do crescimento.
"A nossa previsão é que a recuperação mundial se dê no primeiro semestre de 2010. Levando em conta os bons números que foram publicados nos últimos meses, esta recuperação pode até acontecer um pouco antes", observou Strauss-Kahn.
"No entanto, a economia mundial somente se restabelecerá quando o desemprego cair", disse o responsável do FMI. E se assim é, bem que os portugueses estão literalmente lixados.
Ao todo, o número de portugueses que recorrem a este apoio ultrapassa as 374 mil pessoas. Por distritos, o fenómeno reúne mais de 54 mil famílias no Porto e 24 mil em Lisboa. Das famílias que recorrem ao chamado rendimento mínimo, mais de 59 mil declaram não dispor de qualquer outro rendimento.
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, avisa que a persistência do desemprego, apesar dos indícios de recuperação económica, vai provocar insatisfação social e até constituir "um risco" para algumas democracias.
Se calhar até seria bom para Portugal. Não? Se calhar há algum exagero. Desde logo porque entre Agosto de 2008 e igual mês deste ano os centros de emprego portugueses registaram, em média, apenas... um novo desempregado a cada quatro minutos. Nada, portanto, que faça temer o pior...
"Os problemas acontecem quando os governos dizem à opinião pública que as coisas estão a melhorar enquanto as pessoas perdem os seus empregos", comentou Dominique Strauss-Kahn em entrevista à revista interna do FMI.
"Para alguém que vai perder o seu emprego, a crise não acabou. E isso constitui um alto risco", prosseguiu o director-geral do FMI.
"Isso também pode, em alguns países, tornar-se um risco para a democracia. Não é fácil administrar esta transição, e ela não será simples para as milhões de pessoas que ainda estarão desempregadas no próximo ano", afirmou o dirigente do FMI.
Em Portugal é provável que em vez de um novo desempregado a cada quatro minutos se consiga, fazendo fé nas promesses do actual governo, um desempregado a cada... três minutos.
O FMI já avisou que a situação do emprego vai continuar a degradar-se no mundo, apesar da regresso, embora tímido, do crescimento.
"A nossa previsão é que a recuperação mundial se dê no primeiro semestre de 2010. Levando em conta os bons números que foram publicados nos últimos meses, esta recuperação pode até acontecer um pouco antes", observou Strauss-Kahn.
"No entanto, a economia mundial somente se restabelecerá quando o desemprego cair", disse o responsável do FMI. E se assim é, bem que os portugueses estão literalmente lixados.
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