Segundo o site oficla da UNITA, o Delegado da UNITA em Portugal, Joaquim Patrício, apresentou no dia 23 de Novembro, em Lisboa, o executivo com que trabalha naquele país Lusófono.
“Foram indicados para os cargos de, vice – delegada do partido, a senhora Isabel Lafayette, Adelino Ricardo “Tito”, secretário para organização e mobilização. A pasta de administração e finanças ficou a cargo de Carlos Cruz, enquanto Brito Neto, passa a responder pelo secretariado para a Comunicação e Marketing. O secretariado executivo para as quotas ficou na responsabilidade de Lufuma George “Dino Big jó”, e Hélder Correia foi nomeado director geral do gabinete de estudos e inspecção”, lê-se no site do Galo Negro.
É ainda dito que, “dirigindo–se aos presentes, Joaquim Patrício pediu dedicação e coragem na preservação dos valores que a UNITA defende “ paz, liberdade e solidariedade, são valores que não se esgotam no tempo”.
“Apadrinhou o acto, o General e co-fundador do Galo Negro, José Samuel Chiwale, que na ocasião encorajou os nomeados a serem persistentes naquilo que são objectivos do partido. Participaram ao evento militantes do partido, representes do MPLA e de partidos políticos portugueses”.
Foram muitos os angolanos, como eu, que souberam do acontecimento à posteriori. É uma das vantagens de para os angolanos (alguns, é óbvio) se ser tuga e de para as tugas (alguns, é óbvio) se ser angolano.
Além disso, nada como convidar apenas os que estão sempre de acordo. Fica garantida uma reunião amistosa, sem ondas, sem críticas, sem verdades. Nada disto é, aliás, novo. Desde que ficou órfã do “Mais Velho”, a UNITA mostra uma clara e inequívoca tentação para o suicídio.
Não será difícil, mais uma vez, calcular que todos os presentes tiveram razões de sobra para recordar o “Mais Velho”, mesmo que muitos pouco ou nada saibam sobre ele, sobre a sua obra e sobre as razões porque deu a vida por um país que – assim dizia – não se define: sente-se.
Joaquim Patrício pediu dedicação e coragem na preservação dos valores que a UNITA defende “paz, liberdade e solidariedade, são valores que não se esgotam no tempo“. Tem razão.
Certamente que a UNITA também tem razões (que a razão desconhce) para esquecer, para expulsar, para ignorar muitos dos que deram, e continuam a dar, à sua causa o melhor que sabem e podem.
Certamente que a UNITA também tem razões (que a razão desconhce) para, como faz o MPLA em relação aos angolanos, entender que há militantes ou simpatizantes de primeira e de segunda.
Embora tente pensar o contrário, creio que é mesmo verdade que esta UNITA prefere ser assassinada pelo elogio do que salva pela crítica. E se assim é, seja feita a sua vontade.
Foram muitos os angolanos, como eu, que souberam do acontecimento à posteriori. É uma das vantagens de para os angolanos (alguns, é óbvio) se ser tuga e de para as tugas (alguns, é óbvio) se ser angolano.
Além disso, nada como convidar apenas os que estão sempre de acordo. Fica garantida uma reunião amistosa, sem ondas, sem críticas, sem verdades. Nada disto é, aliás, novo. Desde que ficou órfã do “Mais Velho”, a UNITA mostra uma clara e inequívoca tentação para o suicídio.
Não será difícil, mais uma vez, calcular que todos os presentes tiveram razões de sobra para recordar o “Mais Velho”, mesmo que muitos pouco ou nada saibam sobre ele, sobre a sua obra e sobre as razões porque deu a vida por um país que – assim dizia – não se define: sente-se.
Joaquim Patrício pediu dedicação e coragem na preservação dos valores que a UNITA defende “paz, liberdade e solidariedade, são valores que não se esgotam no tempo“. Tem razão.
Certamente que a UNITA também tem razões (que a razão desconhce) para esquecer, para expulsar, para ignorar muitos dos que deram, e continuam a dar, à sua causa o melhor que sabem e podem.
Certamente que a UNITA também tem razões (que a razão desconhce) para, como faz o MPLA em relação aos angolanos, entender que há militantes ou simpatizantes de primeira e de segunda.
Embora tente pensar o contrário, creio que é mesmo verdade que esta UNITA prefere ser assassinada pelo elogio do que salva pela crítica. E se assim é, seja feita a sua vontade.
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