Tal como fez quando começou a Taça das Nações Africanas (CAN 2010), em Angola, terá o presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, enviado agora uma mensagem de felicitação ao seu homólogo pela detenção do padre Raul Tati?
No início do CAN, Cavaco manifestou a José Eduardo dos Santos a sua “confiança no pleno sucesso deste evento desportivo internacional de primeiro plano, cuja organização é motivo de justificado orgulho para o Povo Angolano e reflexo dos progressos que os caminhos da paz e da reconciliação nacional permitiram alcançar”.
Na carta divulgada na página da Presidência da República na Internet, Aníbal Cavaco Silva afirmou ainda a sua convicção de que os angolanos “de Cabinda ao Cunene” saberão “dar provas ao mundo da sua capacidade para superar momentos difíceis, fazendo deste Campeonato uma celebração da paz e do entendimento entre os Povos, pelo desporto”.
Creio que agora, dentro da perspectiva de “Cabinda ao Cunene”, seria também altura de felicitar o seu homólogo angolano pela onda de prisões, de caça às bruxas, que está a ser levada a cabo em todos os locais onde chegam os tentáculos do MPLA.
Segundo o Notícias Lusófonas, “os tentáculos do regime angolano, força ocupante de Cabinda, ameaçam estender-se a outros países onde existem simpatizantes da causa independentista de Cabinda, tendo inclusive a Embaixada angolana em Portugal recebido instruções de Luanda para fazer um exaustivo levantamento de todos aqueles que nas terras lusas são não só contra o regime do MPLA como também favoráveis à causa da FLEC”.
Sem comentários:
Enviar um comentário