O ministro das Finanças de Portugal, Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o esforço que Portugal terá de fazer em termos de contas públicas terá de ser acompanhado pelas decisões certas a nível europeu, caso contrário, poderá ser em vão.
Ora aí está. Ou a Europa percebe de uma vez por todas que deve ter os olhos postos nos mestres dos mestres do reino lusitano, ou então está o caldo (para os que ainda o têm) entornado.
Teixeira dos Santos tem toda a razão. Numa altura em que são cada vez mais os portugueses (700 mil desempregados, 20 por cento de pobres e outros tantos com os pratos vazios) que estão a aprender a viver sem comer, não faz sentido a Europa contrariar estas nobres teses e vir dizer que é preciso comer alguma coisa.
"Os nossos esforços terão de ser acompanhados também pelo esforço europeu. Importantes decisões são esperadas no mês de Março. Espero que a Europa seja também capaz de dar os passos decisivos que se impõem. [...] Se a Europa não der estes passos, receio que todo este esforço seja em vão", afirmou Teixeira dos Santos, na abertura da II Conferência Reuters/TSF, em Lisboa.
Rendo-me à perspicácia e visão estratégica deste ministro das Finanças. Na verdade tem de ser a Europa a dar os passos que Portugal entende necessários. O contrário não faz sentido, por muito que, como diria o ministro Santos Silva, “salivem” os restantes países europeus.
Este ministro há muito que percebeu (embora tema falar do assunto) que o país está em cima de um tapete rolante que anda para trás. Tem-lhe, aliás, sido difícil explicar ao sumo pontífice e dono da verdade do Governo, José Sócrates, que ao limitar-se a andar o país não sairá do sítio.
E como se isso não bastasse, devido à sua formação profissional dominical, José Sócrates entende que o país deve andar no mesmo sentido do tapete rolante...
O governante mostrou-se, no entanto, confiante de que as decisões necessárias serão tomadas, até porque, no seu entender, poderá estar em causa um trabalho com mais de seis décadas, aludindo à sobrevivência da própria União Europeia.
"Não me parece que os líderes europeus queiram deitar por terra este esforço de 60 anos", afirmou Teixeira dos Santos, certamente lembrando-se do exemplo de José Sócrates que em meia dúzia de anos não só deitou por terra o país como lhe descarregou em cima toneladas de inertes.
Para o ministro das Finanças, ultrapassar a crise "só depende de nós" e garante que é nisso que o Governo está empenhado. Estará?
Teixeira dos Santos tem toda a razão. Numa altura em que são cada vez mais os portugueses (700 mil desempregados, 20 por cento de pobres e outros tantos com os pratos vazios) que estão a aprender a viver sem comer, não faz sentido a Europa contrariar estas nobres teses e vir dizer que é preciso comer alguma coisa.
"Os nossos esforços terão de ser acompanhados também pelo esforço europeu. Importantes decisões são esperadas no mês de Março. Espero que a Europa seja também capaz de dar os passos decisivos que se impõem. [...] Se a Europa não der estes passos, receio que todo este esforço seja em vão", afirmou Teixeira dos Santos, na abertura da II Conferência Reuters/TSF, em Lisboa.
Rendo-me à perspicácia e visão estratégica deste ministro das Finanças. Na verdade tem de ser a Europa a dar os passos que Portugal entende necessários. O contrário não faz sentido, por muito que, como diria o ministro Santos Silva, “salivem” os restantes países europeus.
Este ministro há muito que percebeu (embora tema falar do assunto) que o país está em cima de um tapete rolante que anda para trás. Tem-lhe, aliás, sido difícil explicar ao sumo pontífice e dono da verdade do Governo, José Sócrates, que ao limitar-se a andar o país não sairá do sítio.
E como se isso não bastasse, devido à sua formação profissional dominical, José Sócrates entende que o país deve andar no mesmo sentido do tapete rolante...
O governante mostrou-se, no entanto, confiante de que as decisões necessárias serão tomadas, até porque, no seu entender, poderá estar em causa um trabalho com mais de seis décadas, aludindo à sobrevivência da própria União Europeia.
"Não me parece que os líderes europeus queiram deitar por terra este esforço de 60 anos", afirmou Teixeira dos Santos, certamente lembrando-se do exemplo de José Sócrates que em meia dúzia de anos não só deitou por terra o país como lhe descarregou em cima toneladas de inertes.
Para o ministro das Finanças, ultrapassar a crise "só depende de nós" e garante que é nisso que o Governo está empenhado. Estará?
Olhando para o tapete vê-se o país a ir na direcção contrária à que é seguida pela recuperação da confiança e de economia. Mas eles é que são os donos da verdade...
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