Pelo menos cinco mil assinaturas foram recolhidas numa petição que será entregue amanhã ao presidente da Assembleia da República de Portugal com o objectivo de alterar a regulamentação da lei do aborto, em vigor há quatro anos.
Iniciativa da Federação Portuguesa pela Vida (FPV), esta petição dá pelo nome de "Vemos, ouvimos e lemos - não podemos ignorar" e contesta a actual lei do aborto.
"Volvidos quatro anos, assistimos a uma realidade dramática que deixa mulheres e homens cada vez mais sós e abandonados à sua sorte", lê-se no texto que convida à subscrição.
O documento peticiona à Assembleia da República que "reconheça o flagelo do aborto que, de norte a sul, varre o País desde há quatro anos, destruindo crianças, mulheres, famílias, e a economia, gerando desemprego e depressão".
Os autores do documento defendem ainda "medidas legislativas" no sentido de "rever, para já, a regulamentação da prática do aborto, por forma a saber se o consentimento foi realmente informado e a garantir planos de apoio alternativos ao aborto".
O documento defende ainda que sejam geridos "com critérios de bem comum os escassos recursos do país, e por isso, deixe de cobrir de dinheiro o aborto".
Em declarações à Lusa, a presidente da FPV, Isilda Pegado, alerta para os "números do aborto" que "crescem exponencialmente todos os anos".
Sobre o número de assinaturas recolhidas, Isilda Pegado diz que as mais de cinco mil recolhidas até ao momento demonstram como "há esta consciência de que a regulamentação da prática do aborto é um falhanço".
Amanhã será ainda divulgado um estudo sobre o aborto em Portugal, feito através do trabalho da FPV aos números da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
A sociedade portuguesa lá se vai mobilizando para discutir a questão do aborto, rotulada de interrupção voluntária da gravidez para que, creio, todos percebam melhor.
Uns, os que já nasceram, não têm problemas em ser a favor do “sim”, a favor de uma lei que sabem nunca os atingir. Os outros, os do “não”, onde me incluo, não querem para os outros o que não querem para eles. Ou seja, se eu tive direito à vida… todos os outros devem ter o mesmo direito.
A tudo isto acresce que defender o “sim” é a mais pura e paradigmática forma de cobardia. Ou seja, se a sociedade não consegue dar condições de vida (aos pais, mas sobretudo às mães), então mate-se quem não tem direito de defesa.
Noutro patamar, seria mais ou menos como a sociedade não ter capacidade para combater o roubo de carros e, para resolver a questão, decidisse legalizar essa actividade, descriminalizando os autores.
Eu sei que, para muitos socialistas, sociais-democratas, comunistas e afins é mais fácil dizer a uma mãe que pode e deve abortar do que lhe dar condições de dignidade que lhe permitam criar o filho. Para mim isso é cobardia e aceitação da falência de uma sociedade solidária e digna.
Se calhar, já que a legalização do aborto não tem efeitos retroactivos – é pena! -, a melhor forma de nos vermos livres de futuros políticos, empresários, jornalistas etc. medíocres como os que agora proliferam por aí seria ser a favor. Mesmo assim… continuo no “Não”.
"Volvidos quatro anos, assistimos a uma realidade dramática que deixa mulheres e homens cada vez mais sós e abandonados à sua sorte", lê-se no texto que convida à subscrição.
O documento peticiona à Assembleia da República que "reconheça o flagelo do aborto que, de norte a sul, varre o País desde há quatro anos, destruindo crianças, mulheres, famílias, e a economia, gerando desemprego e depressão".
Os autores do documento defendem ainda "medidas legislativas" no sentido de "rever, para já, a regulamentação da prática do aborto, por forma a saber se o consentimento foi realmente informado e a garantir planos de apoio alternativos ao aborto".
O documento defende ainda que sejam geridos "com critérios de bem comum os escassos recursos do país, e por isso, deixe de cobrir de dinheiro o aborto".
Em declarações à Lusa, a presidente da FPV, Isilda Pegado, alerta para os "números do aborto" que "crescem exponencialmente todos os anos".
Sobre o número de assinaturas recolhidas, Isilda Pegado diz que as mais de cinco mil recolhidas até ao momento demonstram como "há esta consciência de que a regulamentação da prática do aborto é um falhanço".
Amanhã será ainda divulgado um estudo sobre o aborto em Portugal, feito através do trabalho da FPV aos números da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
A sociedade portuguesa lá se vai mobilizando para discutir a questão do aborto, rotulada de interrupção voluntária da gravidez para que, creio, todos percebam melhor.
Uns, os que já nasceram, não têm problemas em ser a favor do “sim”, a favor de uma lei que sabem nunca os atingir. Os outros, os do “não”, onde me incluo, não querem para os outros o que não querem para eles. Ou seja, se eu tive direito à vida… todos os outros devem ter o mesmo direito.
A tudo isto acresce que defender o “sim” é a mais pura e paradigmática forma de cobardia. Ou seja, se a sociedade não consegue dar condições de vida (aos pais, mas sobretudo às mães), então mate-se quem não tem direito de defesa.
Noutro patamar, seria mais ou menos como a sociedade não ter capacidade para combater o roubo de carros e, para resolver a questão, decidisse legalizar essa actividade, descriminalizando os autores.
Eu sei que, para muitos socialistas, sociais-democratas, comunistas e afins é mais fácil dizer a uma mãe que pode e deve abortar do que lhe dar condições de dignidade que lhe permitam criar o filho. Para mim isso é cobardia e aceitação da falência de uma sociedade solidária e digna.
Se calhar, já que a legalização do aborto não tem efeitos retroactivos – é pena! -, a melhor forma de nos vermos livres de futuros políticos, empresários, jornalistas etc. medíocres como os que agora proliferam por aí seria ser a favor. Mesmo assim… continuo no “Não”.
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