
Em Portugal essa coisa (mais ou menos oficial) de haver promoções automáticas, de profissionalismo por decreto, de capacidade por filiação partidária, de escolha por carneirismo, cheira-me mais a tachos e a gamelas do que a competência.
Tenho, contudo, dúvidas que essa aposta vingue. E tenho porque, para ter efeitos, o exemplo deveria mesmo começar por cima, ou seja, pelos órgãos de Poder, digam eles respeito ao Estado ou às empresas privadas. E não é isso que por aí se vê.
Continuamos a assistir, mais mosca menos mosca, à valorização da subserviência em detrimento da competência.
Portugal continua a valorizar todos aqueles que estão sempre de acordo, todos aqueles que para contar até 12 têm de se descalçar. Quanto à competência, esse é um critério selectivo que só está em primeiro lugar quando é preciso despedir.
Os incompetentes proliferam por todos os lados. Mesmo que descobertos nas mais vis latrinas das cunhas e das filiações partidárias, são guindados para o topo das hierarquias de modo a que, com toda a lata, demitam ou ajudem a demitir os que sabem mais, os que fazem melhor, os competentes.
É assim em quase toda a nossa sociedade. Fundações, empresas públicas, semi-públicas, institutos, comissões, observatórios etc. estão cheios de gentalha capaz de tudo para cumprir o que o chefe manda, capaz de tudo para manter o tachito.
E é desses que (quase todos) os patrões (também eles "competente$") gostam. Esses até são capazes de dar o ... e dois tostões para que não lhes tirem o nome da hierarquia da empresa.
Mas, convenhamos, não é com esses que Portugal alguma vez vai sair da cepa torta. Falta é saber se o país quer dela sair. Se não quer, então está no caminho certo e deve acrescentar, logo à cabeça, que só terão lugar no mundo do trabalho todos aqueles que comprovadamente não tenham coluna vertebral.
Que a economia entrou em derrapagem e que já está a fazer buracos no fundo, todos sabemos, incluindo o primeiro-ministro. Foi isso que José Sócrates disse na campanha eleitoral e, por isso, ganhou as eleições. Chegou ao Governo e logo se viu o que ia dar: nada.
E para a economia voltar a funcionar é urgente dar oportunidade ao primado da competência e não, como está fazer este Governo, ao da filiação partidária. São já tantos os autómatos que este Governo guindou (ou permite que sejam guindados) a lugares de decisão, que não tardará muito que os portugueses digam: Basta!.
Tenho, contudo, dúvidas que essa aposta vingue. E tenho porque, para ter efeitos, o exemplo deveria mesmo começar por cima, ou seja, pelos órgãos de Poder, digam eles respeito ao Estado ou às empresas privadas. E não é isso que por aí se vê.
Continuamos a assistir, mais mosca menos mosca, à valorização da subserviência em detrimento da competência.
Portugal continua a valorizar todos aqueles que estão sempre de acordo, todos aqueles que para contar até 12 têm de se descalçar. Quanto à competência, esse é um critério selectivo que só está em primeiro lugar quando é preciso despedir.
Os incompetentes proliferam por todos os lados. Mesmo que descobertos nas mais vis latrinas das cunhas e das filiações partidárias, são guindados para o topo das hierarquias de modo a que, com toda a lata, demitam ou ajudem a demitir os que sabem mais, os que fazem melhor, os competentes.
É assim em quase toda a nossa sociedade. Fundações, empresas públicas, semi-públicas, institutos, comissões, observatórios etc. estão cheios de gentalha capaz de tudo para cumprir o que o chefe manda, capaz de tudo para manter o tachito.
E é desses que (quase todos) os patrões (também eles "competente$") gostam. Esses até são capazes de dar o ... e dois tostões para que não lhes tirem o nome da hierarquia da empresa.
Mas, convenhamos, não é com esses que Portugal alguma vez vai sair da cepa torta. Falta é saber se o país quer dela sair. Se não quer, então está no caminho certo e deve acrescentar, logo à cabeça, que só terão lugar no mundo do trabalho todos aqueles que comprovadamente não tenham coluna vertebral.
Que a economia entrou em derrapagem e que já está a fazer buracos no fundo, todos sabemos, incluindo o primeiro-ministro. Foi isso que José Sócrates disse na campanha eleitoral e, por isso, ganhou as eleições. Chegou ao Governo e logo se viu o que ia dar: nada.
E para a economia voltar a funcionar é urgente dar oportunidade ao primado da competência e não, como está fazer este Governo, ao da filiação partidária. São já tantos os autómatos que este Governo guindou (ou permite que sejam guindados) a lugares de decisão, que não tardará muito que os portugueses digam: Basta!.
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