Os países do Norte de África são para Portugal uma prioridade política e económica. Quem o disse foi José Sócrates, num discurso na capital da Tunísia em 22 de Março de 2010. E agora?
José Sócrates, que discursava na cerimónia de encerramento do Fórum Económico Luso-Tunisino, esforçou-se por fazer passar a ideia de que a política externa portuguesa e a diplomacia económica têm na Tunísia, em Marrocos, na Líbia e na Argélia uma nova prioridade.
O primeiro-ministro justificou: “que fique claro a toda a opinião pública portuguesa que Portugal atribui à relação com os países do Norte de África uma prioridade política indiscutível”.
Mais tarde, Sócrates insistiu no tema, prometendo apelar aos empresários portugueses para que invistam na Tunísia, “uma economia que merece toda a confiança, com estabilidade política, com regras claras e, em particular, com um quadro regulatório que incentiva o negócio e que melhora as condições para desenvolver os negócios”.
“É altura para vos dizer que queremos transformar o Norte de África, e a Tunísia em particular, numa prioridade para a nossa economia”, acrescentou o primeiro-ministro, reiterando a confiança do Governo português “numa economia que tem ambição e que quer ser uma economia moderna e aberta”.
Lembrando que as empresas portuguesas empregam cerca de quatro mil pessoas na Tunísia - sobretudo nas unidades locais das cimenteiras Cimpor e Secil -, Sócrates destacou a melhoria das relações diplomáticas entre Lisboa e Tunes.
O primeiro-ministro tunisino, Mohamed Ghannouchi (na foto com José Sócrates), apresentou também no Fórum Económico Luso-Tunisino as obras que o executivo local prevê realizar e que disse serem oportunidades para as empresas portuguesas, nomeadamente o investimento de 700 milhões de euros no sector das águas, a construção de duas centrais energéticas com componente de energias renováveis e a construção de dois troços de autoestrada.
“Portugal é um pais parceiro, com uma parceria que se reforça a cada ano, como o demonstra o aumento das trocas comerciais e do fluxo de turistas”, disse Mohamed Ghannouchi, que chegou mesmo a afirmar que o esforço de desenvolvimento de Portugal “é um modelo para a Tunísia”.
Já na Argélia, onde na altura esteve algumas horas para uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro e o presidente da República locais, Sócrates fez também questão de demonstrar confiança nas autoridades argelinas e de incentivar os empresários portugueses a investirem, para tentar alterar uma “relação comercial que, ao longo da última década, sempre foi desequilibrada”.
“Portugal tem confiança na economia argelina e na condução da economia pelo governo argelino”, disse Sócrates, numa conferência sobre energias renováveis, em Argel, antes de garantir às autoridades locais que “todas as empresas portuguesas têm competência e capacidade para responder a qualquer necessidade da economia argelina”.
No encontro, o primeiro-ministro argelino apresentou aos empresários portugueses o plano de investimento público para os próximos anos, no valor de milhares de milhões de dólares, sugerindo que as empresas portuguesas concorram em parceria com congéneres argelinas.
O primeiro-ministro justificou: “que fique claro a toda a opinião pública portuguesa que Portugal atribui à relação com os países do Norte de África uma prioridade política indiscutível”.
Mais tarde, Sócrates insistiu no tema, prometendo apelar aos empresários portugueses para que invistam na Tunísia, “uma economia que merece toda a confiança, com estabilidade política, com regras claras e, em particular, com um quadro regulatório que incentiva o negócio e que melhora as condições para desenvolver os negócios”.
“É altura para vos dizer que queremos transformar o Norte de África, e a Tunísia em particular, numa prioridade para a nossa economia”, acrescentou o primeiro-ministro, reiterando a confiança do Governo português “numa economia que tem ambição e que quer ser uma economia moderna e aberta”.
Lembrando que as empresas portuguesas empregam cerca de quatro mil pessoas na Tunísia - sobretudo nas unidades locais das cimenteiras Cimpor e Secil -, Sócrates destacou a melhoria das relações diplomáticas entre Lisboa e Tunes.
O primeiro-ministro tunisino, Mohamed Ghannouchi (na foto com José Sócrates), apresentou também no Fórum Económico Luso-Tunisino as obras que o executivo local prevê realizar e que disse serem oportunidades para as empresas portuguesas, nomeadamente o investimento de 700 milhões de euros no sector das águas, a construção de duas centrais energéticas com componente de energias renováveis e a construção de dois troços de autoestrada.
“Portugal é um pais parceiro, com uma parceria que se reforça a cada ano, como o demonstra o aumento das trocas comerciais e do fluxo de turistas”, disse Mohamed Ghannouchi, que chegou mesmo a afirmar que o esforço de desenvolvimento de Portugal “é um modelo para a Tunísia”.
Já na Argélia, onde na altura esteve algumas horas para uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro e o presidente da República locais, Sócrates fez também questão de demonstrar confiança nas autoridades argelinas e de incentivar os empresários portugueses a investirem, para tentar alterar uma “relação comercial que, ao longo da última década, sempre foi desequilibrada”.
“Portugal tem confiança na economia argelina e na condução da economia pelo governo argelino”, disse Sócrates, numa conferência sobre energias renováveis, em Argel, antes de garantir às autoridades locais que “todas as empresas portuguesas têm competência e capacidade para responder a qualquer necessidade da economia argelina”.
No encontro, o primeiro-ministro argelino apresentou aos empresários portugueses o plano de investimento público para os próximos anos, no valor de milhares de milhões de dólares, sugerindo que as empresas portuguesas concorram em parceria com congéneres argelinas.
E agora, senhor primeiro-ministro? Eu sei, utilizando aliás as suas recentes palavras, que não basta ser jornalista para fazer perguntas bem educadas. Mas, já agora, era bom saber para onde se vai virar.
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