“E não há dúvida nenhuma de que, aconteça o que acontecer, a imprensa, uma imprensa livre, continuará a ser um dos grandes pilares da democracia”, afirmou María Teresa Fernández de la Vega, na abertura do Congresso Mundial de Jornalistas “La Pepa 2012”, que decorreu em Maio do ano passado em Cádis, Espanha.
Por outro lado, diz (ou dizia) uma regra fundamental do Jornalismo que se o jornalistas não procura saber o que se passa é um imbecil, e que se sabe o que se passa e se cala é um criminoso.
Creio que a imprensa livre é de facto um pilar da democracia. O problema está quando, como parece ser também um facto em Portugal, a democracia não existe, ou existe de forma coxa e apenas formal.
Basta, aliás, recordar que até existe um deputado que rouba gravadores aos jornalistas, no caso Ricardo Rodrigues, do Partido Socialista, vice-presidente do Grupo Parlamentar e membro do Conselho Superior de Segurança Interna de Portugal.
Muito coxa, embora os donos dos jornalistas e os donos dos donos digam o contrário. Ouçam, por exemplo, as mais impolutas figuras do Governo lusitano, nesta como em todas as outras matérias: José Sócrates e Augusto Santos Silva.
José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, chegou tão cedo ao sector da comunicação social que conseguiu, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um prato de lentilhas, fazer com que os seus mercenários, chefes de posto ou sipaios, titulares, ou não, de Carteira Profissional de Jornalista, fizessem da imprensa o tapete do poder.
Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, chegou tão cedo que conseguiu, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um prato de lentilhas, transformar jornalistas em criados de luxo do poder vigente. Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
Em Portugal José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, chegou tão cedo que conseguiu, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um prato de lentilhas, garantir que esses criados regressarão mais tarde ou mais cedo (muitos já lá estão) para lugares de direcção, de administração etc.. Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
José Sócrates chegou tão cedo que deu carácter não só legal como nobre à promiscuidade do jornalismo com a política (sobram os exemplos de jornalistas-assessores e de assessores-jornalistas). Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
José Sócrates chegou tão cedo que deu carácter não só legal como nobre ao facto de que quem aceita ser enxovalhado pode a curto prazo – basta olhar para muitas das Redacções - ser director ou administrador. Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
José Sócrates chegou tão cedo que deu carácter não só legal como nobre ao facto de a ética jornalística se ter tornado na regra fundamental que aparece a seguir à última... quando aparece. Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
Em Portugal, José Sócrates chegou tão cedo que deu carácter não só legal como nobre ao facto de o servilismo ser regra para bons empregos, garantindo que esses servos vão estar depois a assessorar partidos, empresas ou políticos. Sempre, é claro, levando em conta que uma imprensa livre é um dos grandes pilares da democracia.
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