Uns sabem mais do que todos os outros. Outros podem saber menos, mas fazem melhor. Uns são os primeiros. Outros são os primeiros… entre os últimos.
O Correio da Manhã (CM) foi o único jornal entre os dez títulos de informação geral mais vendidos em Portugal e cujas vendas em banca melhoraram em 2011, alcançando uma média de 122 914 exemplares vendidos diariamente, o melhor resultado de sempre.
Os dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) indicam que o CM tem uma quota de mercado entre os diários generalistas de 49,5%, uma subida de 2,2 pontos percentuais face ao ano anterior.
Em segundo lugar surge o semanário Expresso, cuja média de vendas de 91 792 exemplares, o que significa uma quebra de 8,4%. A cair está também o Jornal de Notícias (JN), que perdeu 4,4% dos compradores, para um total de 76 725 exemplares.
A resposta do JN não se fez esperar. Passou a ser uma cópia do CM, embora em versão azul. Acreditando que os portugueses são todos analfabetos funcionais (sabem ler e escrever mas não lêem nem escrevem), resolveram apostar na cópia… a cores.
Não sei se estarão no bom caminho, mas é possível que aprendam alguma coisa com o CM. Recordo-me, aliás, de ter havido um acidente automóvel no viaduto de Gonçalo Cristóvão (em frente à Redacção do JN) que foi noticiado pelos dois jornais. O JN trazia a notícia. O CM trazia a notícia e a foto…
Mas isso são contas de outro rosário, embora os donos da paróquia já fossem os mesmos.
Falta também saber se o facto de vestir uma camisola do Hulk a um tetraplégico fará deste um excelente jogador do futebol. Se fizer, então o JN está no bom caminho.
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