quarta-feira, fevereiro 22, 2012

O chefe do posto manda, o sipaio cumpre

É só estar com atenção. Um dia destes o sipaio que dirige o Jornal de Angola vai provar que Jonas Savimbi ainda era mais criminoso do que diz o MPLA.

Vamos, portanto, ficar a saber que foi Savimbi quem preparou os seguintes massacres:

Em Luanda, visando o aniquilamento  de cidadãos Ovimbundus e Bakongos, no qual foram mortos mais de 50 mil angolanos, entre os quais o vice-presidente da UNITA Jeremias Kalandula Chitunda, o secretário-geral Adolosi Paulo Mango Alicerces, o representante na CCPM, Elias Salupeto Pena, e o chefe dos Serviços Administrativos em Luanda, Eliseu Sapitango Chimbili.

O do Pica-Pau, a 4 de Junho de 1975,  onde perto de 300 crianças e jovens, na maioria órfãos, foram assassinados e os seus corpos mutilados no Comité de Paz da UNITA em Luanda.

O da Ponte do rio Kwanza, no dia 12 de Julho de 1975, no qual 700 militantes da UNITA foram barbaramente assassinados, perto do Dondo (Província do Kwanza Norte), perante a passividade das forças militares portuguesas que garantiam a sua protecção.

O de mais de 40.000 angolanos que foram torturados e assassinados em todo o país, depois dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977, acusados de serem apoiantes de Nito Alves ou opositores ao regime.

Os que, entre 1978 e 1986, originaram que centenas de angolanos fossem fuzilados publicamente, nas praças e estádios das cidades de Angola, uma prática iniciada no dia 3 de Dezembro de 1978 na Praça da Revolução no Lobito, com o fuzilamento de 5 patriotas e que teve o seu auge a 25 de Agosto de 1980, com o fuzilamento de 15 angolanos no Campo da Revolução em Luanda.

O do dia 29 de Setembro de 1991, em  Malange, onde foi morto   o secretário Provincial da UNITA naquela Província, Lourenço Pedro Makanga, a que se seguiram muitos outros na mesma cidade.

Os dos dias 22 e 23 de Janeiro de 1993, quando em Luanda se registou nova  perseguição aos cidadãos angolanos Bakongos, e que resultou em perto de 300 civis mortos.

Os de Junho de 1994, quando a aviação  bombardeou e destruiu a Escola de Waku Kungo (Província do Kwanza Sul), tendo morto mais de 150 crianças e professores.

Os que, entre Janeiro de 1993 e Novembro de 1994, resultaram dos ataques da aviação à cidade do Huambo, à Missão Evangélica do Kaluquembe e à Missão Católica do Kuvango, causando mais 3.000 mortos civis.

Os que, entre Abril de 1997 e Outubro de 1998, na extensão da Administração ao abrigo do Protocolo de Lusaka, resultaram no assassinato de mais de 1.200 responsáveis e dirigentes dos órgãos de Base da UNITA em todo o país.

Recorde-se que, faz depois de amanhã dez anos, alguém disse: “sekulu wafa, kalye wendi k'ondalatu! v'ukanoli o café k'imbo lyamale!” (morreu o mais velho, agora ireis apanhar café em terras do norte como contratados.)

Sekulu  esse que também dizia:  «Ise okufa, etombo livala» (Prefiro antes a morte, do que a escravatura).

3 comentários:

Anónimo disse...

O Arauto do Cabritismo

(Jornal de Angola)


“O Savimbi promoveu a tortura

e aterrorizou as populações civis.”

O rio beiro das posições servis,

arauto fanático da ditadura,

um misto de surucucu e de gibóia,

continua a viver numa crescente paranóia.

Ele receia o aparecimento de outro servente,

muito mais obediente,

que o destrone do espaço cénico

como papel higiénico

dos que desviam muito dinheiro

para contas secretas no estrangeiro.

A actual situação

demonstra de que o Savimbi tinha razão

quando lutava contra o colonialismo

dos Estalines do Cabritismo,

com fortes exércitos de polícias anti-motim

para maltratar os que não disserem sim

a essas senhoras e esses senhores,

os Santos pecadores.

António Kaquarta
http://miradourodoplanalto.blogspot.com

Anónimo disse...

O Maka e o Aborrecido do Carnaval




O Maka e o Aborrecido do Carnaval

observam, o ano inteiro,

os mascarados do cortejo presidencial

a roubarem muito dinheiro,

os que são muito obedientes às ordens do partido

no discurso que deve ser escrito ou proferido.

Ninguém mascarou-se de presidente

para que esse deus não se zangue

ao ver trajados muitos mil

mostrando, no presente,

as muitas nódoas de sangue

da guerra civil,

que o dono do cortejo do carnaval

tem no seu curriculum pessoal.

No cortejo, as figuras mais panfletárias

são a Isabel e a Tchulé, vestidas de empresárias,

multimilionárias

com muitos dinheiros herdados dos gamanços,

muito aplaudidas pelos mansos.

O rio beiro e o marraças mascararam-se de cronistas

e seguem no cortejo, muito obedientes,

convencidos de que são jornalistas,

pensando serem inteligentes,

icapazes de escrever sobre a miséria que há

porque estão proibidos pelo MPLA.

As maiores atenções

vão para uma senhora mascarada

de Presidente da Comissão das Eleições.

Ela manda nada

mas é uma figura principal

para manter o cortejo do carnaval

presidencial.

Os ricos e anafados generais

também vão

no meio da multidão,

gritando no megafone

que todos os problemas sociais

e a fome

serão sempre culpa da colonização

(que contaminou muita gente,

incluindo o actual presidente).

E o Maka e o Aborrecido do Carnaval

observam esses figurantes

a desfilarem na Avenida Principal,

cheirando todos muito mal.

Mas o marraças e o rio beiro

garantem que é a melhor fragrância ambiental

o odor a gás do traseiro

proveniente desse pessoal

participante no cortejo presidencial.

António Kaquarta
http://miradourodoplanalto.blogspot.com

Anónimo disse...

Eu queria entender onde é que o Sr. José Ribeiro busca tanta criatividade!

JR fala de JES como um grande líder e Angola é o que é!