O presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, anunciou hoje uma redução em dez por cento dos salários no Conselho de Administração do grupo com vista a reduzir custos em 2009 e fazer face à crise.
Essa não percebo. Reduzir os salários aos administradores? Onde é que se viu isso? Nem no Burkna Faso.
Então não se vê logo, mesmo sem sair de Lisboa, que a solução para a crise passa, isso sim, pelo aumento dos salários dos administradores e outros quadros superiores, bem como pela compra de novas e melhores viaturas, e ainda pela contratação de mais gestores?
E, é claro (como também se vê sem sair de Lisboa) pelo necessário despedimento colectivo de mais umas dezenas de profissionais que só sabem fazer campanhas negras.
No dia em que a Impresa apresenta as contas anuais, Pinto Balsemão afirmou que o grupo vai prosseguir este ano com uma política de controlo apertado dos custos operacionais.
E que melhor forma há para controlar custos do que despedir pessoal? Sim, porque sendo um grupo de comunicação (e para ver como é nem precisa de ir ao Porto) é mais do que sabido que não precisa de jornalistas.
A Impresa registou um prejuízo de 26,9 milhões de euros no ano passado devido aos custos da reestruturação, que atingiram os 11,6 milhões de euros, e de imparidade, que chegaram aos 25,6 milhões de euros. Sem estes custos extraordinários, o grupo apresentou um resultado positivo de 177 mil euros.
Os resultados hoje apresentados mostram um forte abrandamento face ao lucro registado em 2007, que atingiu os 18,1 milhões de euros.
De acordo com a empresa que detém a SIC, o Expresso, a Visão e a Exame, entre outras publicações, o grupo alcançou receitas consolidadas de 273,1 milhões de euros, o que representa uma descida de 2,5 por cento face a 2007.
E se assim é, meu caro Dr. Pinto Balsemão olhe para quem sabe da poda. E quem sabe já apontou o caminho: administradores e similares bem pagos e até aumentados e restante pessoal no olho da rua.
1 comentário:
O senhor mal consegue esconder o seu racismo, assim como esconde a maior parte dos comentários que lhe não são abonatórios. Porque teria isto que acontecer no Burkina Fasso, só porque é terra de pretos? O que realmente aconteceu quanto ao que o senhor menciona, foi na sua própria terra, no seu Portugal? Claro que no Burkina Fasso não poderia acontecer pois lá não há nenhum Pinto Balsemão.
E,já que se intitula de democrata, publique todos os comentários, desde que ninguém o insulte ou ofenda. o que não é o caso.
Bem prega Frei Tomás, façam o que ele diz, não façam o que ele faz, não é?
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