O número de agressões a professores e alunos em Portugal aumentou 11,3 e 20,6 por cento respectivamente em 2007/08, face ao ano lectivo anterior, segundo dados do programa "Escola Segura" hoje apresentados.
Só não aumenta o número de agressões aos políticos (em sentido lato) que (des)governam o país e que todos os dias gozam com a chipala dos portugueses.
Já o número total de ocorrências registadas pela "Escola Segura" no último ano lectivo, de acordo com o coordenador do Observatório para a Segurança Escolar, João Sebastião, foi de 6.039, enquanto em 2006/07 situou-se nas 7.028, o que representa uma diminuição de cerca de 14 por cento.
Em 2006/07 verificaram-se 1.092 agressões a alunos, tendo no ano lectivo seguinte aumentado 225, enquanto relativamente aos docentes passaram de 185 para 206 em igual período.
"Necessitamos continuar o trabalho para diminuir este tipo de situações. Não é aceitável que no espaço das escolas possa ser tolerado este tipo de situação. Vamos criar condições para que isso diminua", disse a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, na cerimónia de apresentação do relatório, que contou ainda com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
Cá para mim, o que não é aceitável é haver agressões a professores e alunos e os políticos (muitos dos quais são responsáveis por este mau estado das coisas) passarem incólumes sem, ao menos, umas chapadas.
Eu sei que alguns deles merecem bem mais do que umas chapadas, mas tem de se começar por alguma coisa...
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