O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) incentivou hoje a criação de uma associação de jornalistas no espaço lusófono que possa contribuir para uma maior comunicação entre os oito Estados membros da instituição.
Até me parece uma boa ideia. E parece, desde logo, porque parte de um organismo que enquanto tal não existe e, é claro, porque respeita a uma profissão – veja-se o caso português – que tende a deixar de existir.
À delegação que o informou sobre o processo de criação da Federação de Jornalistas lusófonos, a formalizar em finais de Maio próximo, Domingos Simões Pereira referiu o papel decisivo da comunicação social na divulgação da CPLP e dos seus objectivos.
Simões Pereira põe, e bem, a tónica no que pensa ser (e de facto é cada vez mais isso) o jornalismo: divulgação das verdades oficiais. Há, é claro, quem chame a isso propaganda, publicidade ou algo similar.
Simões Pereira adiantou que uma associação de jornalistas, que integre profissionais dos oito países membros da CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – “agilizará” a circulação de informação na comunidade ultrapassando alguns problemas registados nesta área.
Não será, creio, a associação que “agilizará” a circulação de informação. O que tornaria mais ágil esse circulação seria a criação nos países lusófonos de meios para que o jornalismo deixasse de ser uma profissão em vias de extinção.
A delegação que esteve reunida com o secretário executivo da CPLP, na sede da organização em Lisboa, incluiu dois jornalistas angolanos e uma brasileira, mandatados pela reunião realizada na semana passada na capital de Cabo Verde, que marcou para 29 de Maio, na cidade angolana de Sumbe, a constituição formal da Federação de Jornalistas dos "Oito".
Segundo disse hoje à Agência Lusa o jornalista angolano Messias Constantino, o objectivo da federação é fomentar o diálogo, intercâmbio, cooperação e interacção entre jornalistas dos países de língua portuguesa.
A longo-prazo, a referida federação poderá concretizar projectos mais ambiciosos, como a eventual criação de uma "agência noticiosa ou de um canal de televisão da CPLP", avançou Messias Constantino.
Problemas que os profissionais da comunicação social enfrentam no dia-a-dia de cada um dos países membros da CPLP, nomeadamente questões relacionadas com a liberdade de informação, a ética e deontologia serão também objecto de reflexão para a nova associação de jornalistas, afirmaram por seu turno as jornalistas Luísa Rogério (angolana) e Mónica Delicato (brasileira).
À delegação que o informou sobre o processo de criação da Federação de Jornalistas lusófonos, a formalizar em finais de Maio próximo, Domingos Simões Pereira referiu o papel decisivo da comunicação social na divulgação da CPLP e dos seus objectivos.
Simões Pereira põe, e bem, a tónica no que pensa ser (e de facto é cada vez mais isso) o jornalismo: divulgação das verdades oficiais. Há, é claro, quem chame a isso propaganda, publicidade ou algo similar.
Simões Pereira adiantou que uma associação de jornalistas, que integre profissionais dos oito países membros da CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – “agilizará” a circulação de informação na comunidade ultrapassando alguns problemas registados nesta área.
Não será, creio, a associação que “agilizará” a circulação de informação. O que tornaria mais ágil esse circulação seria a criação nos países lusófonos de meios para que o jornalismo deixasse de ser uma profissão em vias de extinção.
A delegação que esteve reunida com o secretário executivo da CPLP, na sede da organização em Lisboa, incluiu dois jornalistas angolanos e uma brasileira, mandatados pela reunião realizada na semana passada na capital de Cabo Verde, que marcou para 29 de Maio, na cidade angolana de Sumbe, a constituição formal da Federação de Jornalistas dos "Oito".
Segundo disse hoje à Agência Lusa o jornalista angolano Messias Constantino, o objectivo da federação é fomentar o diálogo, intercâmbio, cooperação e interacção entre jornalistas dos países de língua portuguesa.
A longo-prazo, a referida federação poderá concretizar projectos mais ambiciosos, como a eventual criação de uma "agência noticiosa ou de um canal de televisão da CPLP", avançou Messias Constantino.
Problemas que os profissionais da comunicação social enfrentam no dia-a-dia de cada um dos países membros da CPLP, nomeadamente questões relacionadas com a liberdade de informação, a ética e deontologia serão também objecto de reflexão para a nova associação de jornalistas, afirmaram por seu turno as jornalistas Luísa Rogério (angolana) e Mónica Delicato (brasileira).
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