O primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, reivindicou hoje para o seu Governo o lançamento de medidas que ninguém pensava serem possíveis na modernização da Administração Pública e combate aos custos ocultos administrativos.
Só a modéstia típica de Sócrates, ou o eventual efeito do calor de Cabo Verde, poderá justificar a omissão de outros feitos do primeiro-ministro das ocidentais praias lusitanas a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos.
O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, voltou a fazer rasgados elogios ao executivo português, citando poetas como Fernando Pessoa e Luís de Camões. Pena foi, quanto a mim, ter-se esquecido de citar também Augusto Santos Silva ou até José Lello.
Mas voltemos a Sócrates para quem, ao longo dos últimos três anos, o seu Governo “fez coisas que ninguém imaginava serem possíveis”.
É verdade. Essa é uma realidade que ninguém lhe pode roubar ou meter (como em tempos fizeram ao Socialismo) na gaveta.
Por ser fastidioso enumerar todas as coisas que o Governo de José Sócrates fez e que “ninguém imaginava serem possíveis”, permitam-me citar uma que, aliás, considero emblemática.
O Governo conseguiu dar passos decisivos para que os jornais portugueses sejam feitos sem jornalistas. Digam lá que não é obra!
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