quinta-feira, dezembro 17, 2009

Que tal legalizar a prostituição, a xenofobia,
o aborto, a chulice, os roubos e a pedofilia?

O governo português aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a proposta de Lei que legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Tudo bem. É a legalização apenas de algo que já existia.

Seguir-se-á certamente a legalização de outras coisas que há muito fazem parte da sociedade portuguesa, tais como a prostituição, a chulice, o parasitismo, a subserviência, os roubos, a xenofobia, o aborto, a pedofilia etc. etc..

O diploma vai ser discutido no Parlamento, em Janeiro de 2010, estando certamente garantida a aprovação com os votos do PS, do PCP e do Bloco de Esquerda.

Pedro Silva Pereira, Ministro da Presidência, disse em conferência de imprensa que a intenção é acabar com uma “discriminação social”, representando isso um “grande avanço na sociedade portuguesa”. E que avanço, digo eu!

A adopção fica de fora, para já, desta alteração legislativa. Silva Pereira precisou que adopção não consiste em “satisfazer um direito dos adoptantes”, mas “da realização do interessa das crianças”.

Embora sejam poucas, muito pouca, as vezes que concordo com as teses da Igreja Católica, concordo agora com o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão, que disse estar-se na presença de uma “certa engenharia ideológica” para reinventar “uma estrutura milenária que deve ser melhorada e actualizada, mas mantida na sua identidade estrutural”.

Concordo, já agora, também com o presidente da CEP, Jorge Ortiga, que condena o que classifica como uma “verdadeira campanha ideológica” que pretende a legalização das uniões homossexuais e já levou à “banalização” do aborto.

Como fez em relação ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, este ou outro qualquer governo, pode muito bem incuir no seu programa eleitoral a legalização da prostituição, da chulice, do parasitismo, da subserviência, dos roubos, da xenofobia, do aborto, da pedofilia e, mesmo que na campanha eleitoral só fale do assunto de forma ténue, poderá sempre dizer que tem legitimidade democrática para, como diz Silva Pareira, dar um “grande avanço na sociedade portuguesa”.

2 comentários:

Leumas disse...

Orlando:

Isso parece uma praga mundial. O que está havendo com a nossa civilização ocidental?

Aqui no Brasil tem um "elemento" de nome Luiz Mott, líder do movimento gay no estado da Bahia, que lançou a campanha "Pedofilia Já!"

É, isso mesmo. E NÃO FOI PRESO por isso. Está livre, leve e solto.

Enquanto isso, os pedófilos, xenófobos, antissemitas, anti-judeus deitam e rolam nas redes virtuais da internet e a Polícia Federal poucos pode prender.


Como se não bastasse o "funk carioca" com suas apologias à prostituição, às drogas, ao crime e tudo do mais degradante.

Como se não bastassem os tais "bailes funk", onde essas "músicas" são tocadas e são verdadeiro centros de (nem sei que expressão usar aqui)... só posso dizer que não é um local que um pai gostaria de ver uma filha.


Enfim, nessas horas dá vontade de não existir mais.

Vento Norte disse...

Meu caro, vê as coisas pela positiva. Tu já viste o impulso que isto vai dar à economia? Porventura já pensaste na quantidade de vaselina que as farmácias vão vender?