sexta-feira, janeiro 29, 2010

Angola prepara acção militar para arrasar a resistência, seja civil ou militar, em Cabinda

Luanda, melhor dizendo, o MPLA prepara-se para varrer pela força todos aqueles que em Cabinda (e mesmo em Angola) ousam falar (ou até pensar) em auto-determinação ou independência.

A purga, limpeza ou seja lá o que for que o regime angolano lhe chama, acontecerá dentro de dias. As autoridades da força ocupante, Angola, só estão à espera que acabe a Taça Africana de Futebol e que os jornalistas estrangeiros abandonem o país para lançar o operação que, segundo fontes em Luanda, “vai acabar de vez com o que resta quer de FLEC quer dos civis que defendem a causa independentista”.


O Governo do MPLA terá já obtido a anuência dos países da região, nomeadamente da República Democrática do Congo, para esquecer as fronteiras e levar a operação de limpeza até onde for necssário.

“Vamos pôr os independentistas de joelhos perante quem manda, acabando de vez com a ideia que eles têm de estar de pé e contestarem a autoridade”, diz um general angolano, acrescentando “que para grandes males, grandes remédios”.

O general em questão diz que, ao contrário do que “afirmou em Bruxelas o padre Jorge Casimiro Congo (“diante de Deus, de joelhos; diante dos homens, de pé”), os cabindas vão pôr-se de joelhos perante o governo de José Eduardo dos Santos”.

Acresce que Luanda tem igualmente a garantia de Lisboa de que Portugal não vai imiscuir-se na questão de Cabinda, “até porque o próprio presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirma que Angola vai de Cabinda ao Cunene”.

Parecendo não temer consequências, o regime angolano mostra que nem sequer a questão dos direitos humanos preocupa o MPLA.

“Vamos pôr a casa (leia-se Cabinda) em ordem, custe o que custar, e depois não será difícil esclarecer que agimos em legítima defesa contra os autores materiais e morais do terrorismo que alguns bandidos praticam na província de Cabinda”, afirma o general das Forças Armadas de Angola (FAA).

Tanto quanto é possível conhecer, a estratégia das FAA passa por criar focos de confusão, utilizando para isso agitadores angolanos, e até mesmo criando grupos armados que vão justificar a acção militar de Luanda.

Ao mesmo tempo que surgem rumores de que, do ponto de vista político, parece existir alguma resistência a esta acção armada que deverá ter, no comando operacional, alguns dos oficiais das FAA que outrora pertenceram à UNITA, algumas das principais embaixadas em Luanda terão já enviado relatórios para os seus governos a alertar para o que se passa.

3 comentários:

Anónimo disse...

DR. ORLANDO CASTRO, SE TAL VIER ACONTECER, TEREMOS QUE ENVIAR EMAILES PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE PORTUGAL E ENVIAR TAMBEM PARA TODAS AS EMBAIXADAS SEDIADAS AQUI EM PORTUGAL.
CABINDA LIVRE

CARLOS BRANDÃO

Anónimo disse...

Este Mundo está de fugir a 7 pés!!!
Mas, para onde Orlando??

Rui Correia disse...

Alguém - com autoridade para tal - podia elaborar um abaixo-assinado e coloca-lo nos vários sites que facilitam a recolha de assinaturas. Tem um abaixo-assinado no www.petitiononline.com/org(??), mas não basta por la o abaixo-assinado - e' preciso divulgar.