sexta-feira, janeiro 15, 2010

Do Império Português a... Cabinda

«Império Português é a designação comum dada ao conjunto dos territórios ultramarinos ocupados e administrados por Portugal a partir do início século XV até a metade do século XX. O termo "Império Português", no entanto, nunca foi usado oficialmente.

A designação oficial mais utilizada para conjunto dos territórios ultramarinos portugueses foi simplesmente "Ultramar Português". Já a designação "Império Colonial Português" foi oficial, mas apenas durante um breve período, já no século XX.

O Império Português foi o primeiro império global da história, com um conjunto de territórios repartidos por quatro continentes sob soberania portuguesa, resultado das explorações realizadas na Era dos descobrimentos. Foi o mais duradouro dos impérios coloniais europeus modernos, já que a presença portuguesa fora da Europa abrangeu quase seis séculos.

Foi governado pela Casa de Avis por cerca de cento e cinquenta anos, depois por sessenta anos, pela Casa de Habsburgo, posteriormente pela Casa de Bragança por trezentos anos, e a partir de 1910 foi governado pela República Portuguesa.

Convenciona-se o início do Império como sendo a conquista de Ceuta em 1415. Já o final do Império, consoante o critério utilizado, pode ser considerado o ano de 1975 - independência da maior parte dos territórios -, o ano 1999 - fim da administração portuguesa de Macau, o último território ultramarino ainda administrado de facto por Portugal - ou o ano de 2002 - data da independência de Timor Leste, último território ultramarino considerado de jure sob soberania portuguesa.

Durante o período do Estado Novo em que esteve em vigor o Acto Colonial (1930 - 1951) o Ultramar Português teve a designação oficial de "Império Colonial Português", sendo então composto pelas colónias africanas de S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné Portuguesa, Angola, Cabinda, Moçambique e São João Baptista de Ajudá, pelas colónias asiáticas de Macau e do Estado Português da Índia e pela colónia oceânica de Timor Português. Em 1951, a designação "Império Colonial Português" foi abolida, voltando as colónias portuguesas a ser designadas oficialmente "províncias ultramarinas".»

4 comentários:

Gil Gonçalves disse...

ANGOLA E O SOBERANO DO ETERNO RETORNO
Com um soberano assim na proa da nação angolana a ludibriar as nossas vidas, não é possível qualquer coexistência política pacífica com outros partidos. Se o soberano é dono absoluto de tudo é evidente que não há lugar a oposição… é impossível qualquer que ela seja, e então?! É transparente que primeiro há que arrumar, silenciar o partido maioritário contrário. A UNITA não escapará à perseguição da soberana intolerância. Serão belicamente entrincheirados em Babaorum sem poção mágica. E caçados por grupos especiais de mabecos. A prioridade dos da UNITA é abandonarem Angola para protegerem as suas vidas. E todos os da restante oposição. O martírio actual de Cabinda ilustra bem a repressão desencadeada, descontrolada. Nós já sabemos muito bem como estas coisas são. Está mais que claro que existe um plano dantesco para implantar em Angola um gigantesco campo de concentração. Para espoliar e pilhar à vontade.

Unknown disse...

Caro colega: Estou a trabalhar na pesquisa para um documentário da Margarida Cardoso que reflecte sobre a história de Portugal e Angola desde os tempos da luta anti-fascista, dos movimentos de libertação até ao pós-Independência, através do retrato da geração de 60 que viveu intensamente este período. O filme pretende acima de tudo ser uma reflexão emocional e pessoal sobre um tempo de grandes e importantes mudanças Históricas.
Se tiver imagens de Angola dos anos 60/70 ou informações a partilhar connosco por favor faça-nos saber.

cumprimentos, marta rodrigues

Orlando Castro disse...

À atenção da Marta Rodrigues,

Indique-me para o mail cá da casa o seu endereço para que, eventualmente, possamos trocar algumas informações.

Orlando Castro

Anónimo disse...

Repare neste pequeno artigo da Euronews... Orlando. O Artigo foi arquivado!...Retirado o vídeo?
Porque será?


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«O artigo solicitado foi arquivado e o vídeo original já não está disponível

Trinta e cinco anos depois, a FLEC-FAC, que muitos consideravam moribunda, fez questão de mostrar ao mundo que ainda existe. Após o 25 de Abril, o enclave de Cabinda foi considerado parte integrante do território de Angola, num tratado que ignorou as aspirações separatistas da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda.

O pequeno território 7823 km2 e 600 mil habitantes é considerado o “Koweit de África”. Cabinda produz mais de metade dos dois milhões de barris de petróleo que Angola extrai diariamente.

Os rendimentos do “ouro negro” representam 90% das receitas de exportação do país. Desde o cessar-fogo acordado entre Luanda e a FLEC-FAC, em 2006, o governo angolano reinveste no enclave 10% dos rendimentos do petróleo extraído das águas ao largo de Cabinda.

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Muitas pressões e interesses... porque será?... Pobre Cabinda!