O Vice-presidente da UNITA, Joaquim Ernesto Mulato, afirmou recentemente em Viana (Luanda), que o seu partido continua a ser o “baluarte” dos interesses sublimes do povo angolano, tendo sublinhado o respeito que conquistou durante décadas a nível mundial.
Que continua a ser o baluarte de uma grande parte do povo angolano, sobretudo daquela que é gerada com fome, nasce com fome e morre pouco depois... com fome, não tenho dúvidas.
Que conquistou e manteve durante décadas o respeito mundial, também é uma certeza. Diga-se, contudo, em abono da verdade que nos ensinou o Mais Velho, que esse respeito está a ser perdido (veja-se o caso de Portugal) porque se confundiu o Stradivarius com o instrumento de lata comprado na feira do Canhe.
O número dois da UNITA recordou que os princípios pelos quais a “UNITA luta desde a sua criação continuam patentes e integram os direitos humanos, a liberdade, a democracia multipartidária, a soberania nacional como expressão da vontade do povo, a igualdade política, económica, jurídica entre todos os angolanos, o desenvolvimento equilibrado e sustentado das várias regiões do país”.
Joaquim Ernesto Mulato fez durante o seu discurso, uma incursão histórica sobre aspectos que marcaram e continuam a marcar os 43 anos de existência do Galo Negro, tendo prestado uma singela homenagem a todos quantos deram as suas vidas em prol dos ideais de Muangai, sublinhando que “a vitória da UNITA será festejada por todos angolanos”, porque segundo disse, será o culminar do sofrimento de milhões de angolanos.
Ernesto Mulato sabe do que fala. Esteve lá. Já outros não sabem o que dizem, se calhar porque não foram ensinados, se calhar porque os mais velhos estiveram e estão, na minha opinião, a dormir na forma.
“O programa de governação da UNITA é o que vai de encontro aos anseios da maioria dos angolanos. Temos de continuar a trabalhar para que o sangue derramado dos melhores filhos desta pátria seja valorizado. Temos uma responsabilidade e missão ímpar a cumprir”, destacou o político Ernesto Mulato.
Já agora, por mero exercício académico, leiam o que tem dito o homem que a UNITA colocou a chefiar a sua delegação em Lisboa (Isaac Wambembe) e comparem.
É o mesmo que comparar o rio Kwanza com a valeta de uma qualquer ruela, seja de Luanda ou de Lisboa.
1 comentário:
UM ABRAÇO E UMA PALAVRA DE ENCORAJAMENTO NESSA SUA NOBRE MISSÃO. É preciso salvar a UNITA.
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