A Manchete de 29 de Janeiro do Notícias Lusófonas dizia: “Angola prepara acção militar para arrasar a resistência em Cabinda”. Dito e feito.
Luanda, melhor dizendo, o MPLA, está a concretizar perante a passividade internacional a acção de aniquilamento de todos aqueles que em Cabinda (e mesmo em Angola) ousam falar (ou até pensar) em auto-determinação ou independência.
O regime angolano usa todos os meios e estratégias em que é mestre para aniquilar, física e psicologicamente, todos os que entende serem seus inimigos. Como ontem aqui foi referido, Angola diz que Raul Tati, Francisco Luemba, Belcior Lanzi Tati e José Benjamin Fuca são os autores morais do ataque contra a equipa do Togo, para além de terem ligações à FLEC.
E linha de pensamento ditatorial do regime até é previsível. Quem não é a favor é contra. E se assim é, ao contrário das mais elementares regras de um Estado de Direito (coisa que Angola está longe de ser), até prova em contrário todos são culpados.
O regime angolano usa todos os meios e estratégias em que é mestre para aniquilar, física e psicologicamente, todos os que entende serem seus inimigos. Como ontem aqui foi referido, Angola diz que Raul Tati, Francisco Luemba, Belcior Lanzi Tati e José Benjamin Fuca são os autores morais do ataque contra a equipa do Togo, para além de terem ligações à FLEC.
E linha de pensamento ditatorial do regime até é previsível. Quem não é a favor é contra. E se assim é, ao contrário das mais elementares regras de um Estado de Direito (coisa que Angola está longe de ser), até prova em contrário todos são culpados.
Socorrendo-se de alguns conselheiros norte-coreanos, mas não só já que cubanos e até mesmo portugueses estão a trabalhar no caso, Luanda diz ter provas, nomeadamente gravações audio, onde aparece o Padre Raul Tati a dar instruções para o seguimento do ataque ocorrido em Cabinda contra a selecção do Togo.
A purga, limpeza ou seja lá o que for que o regime angolano lhe chama, está em avançado estado de realização, não se sabendo inclusive se as principais figuras de Cabinda que estão detidas ainda estarão vivas. O regime tem tentado ensiná-las e viver sem comer, sem dormir, sem assistência médica, sem dignidade.
Um dia destes Angola irá anunciar que alguns dos detidos morreram quando estavam quase a saber viver viver sem comer, sem dormir, sem assistência médica, sem dignidade. E, é claro, nesses casos a culpa só poderá ser dos cabindas que, mais uma vez, só se põem de joelhos peranteo verdadeiro Deus e não, como é desejo do regime, perante o deus terreno que dá pelo nome de José Eduardo dos Santso.
O Governo do MPLA terá, aliás, obtido a anuência dos países da região, nomeadamente da República Democrática do Congo, para esquecer as fronteiras e levar a operação de limpeza até onde for necssário, situação que fez desaparecer do mapa tanto cidadãos cabindas como congoleses.
Acresce que Luanda tem igualmente a garantia de Lisboa de que Portugal não vai imiscuir-se na questão de Cabinda, “até porque o próprio presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirma que Angola vai de Cabinda ao Cunene”.
Assim sendo, e enquanto tenta “dar a volta” (sinónimo de comprar) a organizações internacionais dos direitos humanos, casos da Amnistia Internacional e da Human Rigths Watch, vai garantindo que nenhum país se manifestará oficialmente contra as violações dos direitos humanos e contra a forma execrável como trata os delitos de opinião que, esses sim, são os únicos “crimes” cometidos, entre outros, por Raul Tati, Francisco Luemba, Belchior Lanzi Tati e José Benjamin Fuca.
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