O magnata britânico de origem sudanesa Mo Ibrahim disse hoje, em Moçambique, algumas verdades que arrasam com os donos do poder em quase todos os países africanos.
Mo Ibrahim, que acumulou fortuna no sector das telecomunicações no Reino Unido, responsabilizou as “falhas monumentais dos líderes africanos após a independência”, explicando sem meias palavras que, “quando nasceram os primeiros Estados africanos independentes, nos anos 50, África estava melhor em termos económicos”.
Não sei se Armando Guebuza e José Eduardo dos Santos, por exemplo, terão ficado satisfeitos. Provavelmente não. As verdades têm destas coisas.
Mo Ibrahim explicou que “as enormes falhas na governação provocaram o retrocesso”.
Mas as verdades não ficaram por aqui. Mo Ibrahim culpa também os cidadãos porque foram eles que permitiram que os destinos do continente fossem conduzidos por maus líderes.
O empresário qualificou de “vergonhoso e um golpe à dignidade” a contínua dependência de África em relação ao ocidente, tendo em conta os “recursos impressionantes” que abundam no continente.
“Não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, enfatizou Mo Ibrahim, para quem a solução terá de pessar obrigatoriamente por “bons líderes, boas instituições e boa governação”, sem os quais “não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”.
Mo Ibrahim está desde Domingo em Maputo para avaliar o impacto das realizações que Joaquim Chissano, ex-chefe de Estado moçambicano, tem vindo a empreender com o dinheiro do Prémio Mo Ibrahim, no valor de 3,6 milhões de euros, que ganhou em 2007.
Não sei se Armando Guebuza e José Eduardo dos Santos, por exemplo, terão ficado satisfeitos. Provavelmente não. As verdades têm destas coisas.
Mo Ibrahim explicou que “as enormes falhas na governação provocaram o retrocesso”.
Mas as verdades não ficaram por aqui. Mo Ibrahim culpa também os cidadãos porque foram eles que permitiram que os destinos do continente fossem conduzidos por maus líderes.
O empresário qualificou de “vergonhoso e um golpe à dignidade” a contínua dependência de África em relação ao ocidente, tendo em conta os “recursos impressionantes” que abundam no continente.
“Não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, enfatizou Mo Ibrahim, para quem a solução terá de pessar obrigatoriamente por “bons líderes, boas instituições e boa governação”, sem os quais “não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”.
Mo Ibrahim está desde Domingo em Maputo para avaliar o impacto das realizações que Joaquim Chissano, ex-chefe de Estado moçambicano, tem vindo a empreender com o dinheiro do Prémio Mo Ibrahim, no valor de 3,6 milhões de euros, que ganhou em 2007.
1 comentário:
Está visto que este cavalheiro foi "comprado" pelos antigos colonos. Só pode ser.
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