segunda-feira, março 22, 2010

Talvez um TGV para o norte de África

José Sócrates confirma o que aqui tem sido dito. Portugal é o mais europeu dos países do norte de África. Ainda hoje, na Tunísia, garantiu que os países do Norte de África são para Portugal uma prioridade política e económica.

José Sócrates, que discursou na cerimónia de encerramento do Fórum Económico Luso-Tunisino, puxou dos galões e da legitimidade de quem conseguiu pôr o seu país bm mais perto do norte de África, para garantir que a nova prioridade do reino passa pela Tunísia, por Marrocos, pela Líbia e pela Argélia.

E “que fique claro a toda a opinião pública portuguesa" que Portugal atribui "à relação com os países do Norte de África uma prioridade política indiscutível”, justificou – como se isso fosse necessário – José Sócrates.

Aos empresários lusos Sócrates disse que devem investir na Tunísia, porque se trata de “uma economia que merece toda a confiança, com estabilidade política, com regras claras e, em particular, com um quadro regulatório que incentiva o negócio e que melhora as condições para desenvolver os negócios”.

“É altura para vos dizer que queremos transformar o Norte de África, e a Tunísia em particular, numa prioridade para a nossa economia”, acrescentou o primeiro-ministro, reiterando a confiança do Governo português “numa economia que tem ambição e que quer ser uma economia moderna e aberta”.

Na Argélia, Sócrates disse a mesma coisa, repetindo um discurso em que só mudava os nomes dos países. Compreende-se. Não havia tempo para mais e o Simplex é isso mesmo.

Quanto à Líbia, do velho e grande amigo de Sócrates, e proprietário e único accionista da Grande Jamahiriyah Socialista Popular da Líbia Árabe (ou coisa que o valha) os negócios seguem em grande velocidade, todos monitorados pela especial quinquilharia que dá pelo nome de “Magalhães”.

E perante esta nova prioridade, penso que seria oportuno incluir no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) uma alínea que contemplasse uma linha do comboio de alta velocidade (TGV) para o norte de África.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Norte de África não necessita de importar o TGV (Tantos Governantes Vilões), já basta o que lá têm.
JFR