domingo, março 28, 2010

A (in)segurança no reino lusitano

É cada vez mais notória a falta de segurança em Portugal. Apesar disso, até talvez por força do PEC (o tal Programa de Estabilidade e Crescimento), o aumento este ano das forças de segurança será de 0,0 (zero, zero), situação devidamente compensada pelo crescimento dos crimes mais graves.

Também é verdade que o governo disse, e disse mesmo, que o país iria contar imeditamente com dois mil novos efectivos nas forças de segurança. Não sei, nem isso é relevante, o que significa “imediatamente” no âmbito do PEC. Provavelmente significa qualquer coisa como 2011, na melhor das hipóteses.

Creio, voltando a referir que desconheço em que língua está escrito o PEC, que com com concursos e instrução, os novos agentes vão passar um ano e meio até que estejam aí pelas esquinas da vida... a fazer por ela.

"Se o Governo só assinou o despacho esta semana, só iremos ter os dois mil novos elementos em Julho de 2011 no caso da PSP e em Setembro de 2011 no caso da GNR”, garante o deputado do CDS-PP, Nuno Magalhães.

"Em 2007, não foram admitidos mais polícias e 2008 foi o ano negro da criminalidade em Portugal. O CDS propõe que seja obrigatório e automático a renovação anual das forças de segurança, com a realização de concursos para as admissões", contrapõe o deputado e ex-secretário de Estado.

"Se contabilizarmos os dois anos de 2008 e 2009, verifica-se que houve um aumento da criminalidade de 5,8% e da criminalidade grave e violenta de 10,2%. Pior do que isso, os crimes graves e violentos que mais aumentaram em 2009 são aqueles que se classificam como especialmente graves e que causam alarme social, caso dos crimes de rapto, sequestro, reféns, motins e violações", afirma Nuno Magalhães.

Já agora, com ou sem PEC, a (des)propósito, vejam e se concordarem assinem a petição “Libertem militar da GNR” (um militar da GNR acusado de ter morto a tiro um jovem de 18 anos em 2006 foi condenado a 16 anos de prisão pelo Tribunal de Loures).

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