Segundo o Club-k, citado pelo Notícias Lusófonas, um grupo da Igreja Metodista em Cabinda, está a ajudar o antigo Vigário geral do enclave ocupado por Angola, o Padre católico Raúl Tati, que se encontra detido na prisão do Yabe por suposto crime contra a segurança de Estado.
Como afirma um Velho amigo, também padre, “esta Igreja Católica não é a Igreja daquele Cristo a que me devo ajoelhar”.
Da ajuda que a Igreja Metodista dá ao padre Tati, sobretudo alimentos, este divide-a com outros detidos que, tal como ele, cometeram o “crime” de querer o melhor para o seu Povo. Esta missão deveria ser da Igreja Católica, mas Dom Filomeno Vieira Dias, Bispo de Cabinda, ajoelha-se perante o regime angolano, esquecendo os mais elementares mandamentos da sua Igreja.
E enquanto Raul Tati está na cela cela 18, onde no passado esteve Fernando Lelo, estando Belchior Tati na 14 e Francisco Luemba na 12, Dom Filomeno Vieira Dias lá vai cantando e rindo, bem como a comunidade internacional, com a CPLP e Portugal à cabeça.
De facto, como aqui tem sido dito e redito, a hierarquia da Igreja Católica de Angola continua a querer agradar a Deus e ao Diabo, aviltando os seus mais sublimes fundamentos de luta pela verdade e do espírito de missão que deveria ser o de dar voz a quem a não tem.
Ao que parece, a enorme violação dos direitos humanos em Cabinda, a forma execrável como as autoridades coloniais de Angola tratam impolutos cidadãos de Cabinda, parece pouco interessar à Igreja Católica. Isto porque, de facto, o regime colonial compra a sua cobardia dando-lhe as mordomias que a leva a estar de joelhos perante o MPLA.
Raul Tati está a ser humilhado física e psicologicamente e, apesar disso, a Igreja Católica faz de conta que ele até está bem, recusando-se a denunciar – como é seu dever – as abomináveis condições em que o padre e todos os outros detidos tentam sobreviver.
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CABINDA LIVRE
CARLOS BRANDÃO
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