O Governo português decidiu hoje congelar as linhas do comboio de alta velocidade (TGV) Lisboa-Porto e Porto-Vigo, prometendo que elas voltarão aos carris dentro de dois anos. Uma chatice. Lá fica Portugal cada vez mais próximo de... Marrocos.
O adiamento do TGV lembra-me alguns episódios típicos das ocidentais praias lusitanas. Augusto Santos Silva começou por dizer que os professores não distinguiam entre Salazar e os democratas.
Depois apareceu João Soares a falar da outra senhora. Seguiu-se o então ministro das Obras Públicas a dizer que aqueles que defendem ideias que impedem o desenvolvimento do país revelam uma «mentalidade do tempo de Salazar».
Se ao menos soubessem que, como disse António de Oliveira Salazar, “nós somos filhos e agentes de uma civilização milenária que tem vindo a elevar e converter os povos à concepção superior da própria vida, a fazer homens pelo domínio do espírito sobre a matéria, pelos domínios da razão sobre os instintos”...
«É o nosso espírito do Portugal dos pequeninos», sublinhou no dia 16 de Setembro do ano passado Mário Lino, que, no entanto, se escusou a apontar críticas directas.
Nesse dia, durante um debate organizado pelo Diário Económico, Mário Lino resumiu numa frase o que considera ser o espírito dos que defendem ideias que travam o desenvolvimento do país.
«É o nosso espírito do Portugal dos pequeninos», afirmou Mário Lino. Interpelado pelos jornalistas sobre se estava a referir-se a Manuela Ferreira Leite, o ministro respondeu que não se dirigia a ninguém.
No entanto, lamentou uma certa mentalidade que se arrasta no tempo. «Isto não vem de agora, vem do período salazarista», considerou, recusando, uma vez mais, fazer comparações com o PSD.
Sobre uma eventual suspensão do TGV, o então governante considerou que tal levaria Portugal a ficar na periferia, já não da Europa, mas da Península Ibérica.
Se assim for, e parece que vai mesmo ser durante os próximos dois anos, Portugal estará muito mais perto dos objectivos estratégicos da equipa de José Sócrates: colocar o país cada vez mais próximo de... Marrocos.
Depois apareceu João Soares a falar da outra senhora. Seguiu-se o então ministro das Obras Públicas a dizer que aqueles que defendem ideias que impedem o desenvolvimento do país revelam uma «mentalidade do tempo de Salazar».
Se ao menos soubessem que, como disse António de Oliveira Salazar, “nós somos filhos e agentes de uma civilização milenária que tem vindo a elevar e converter os povos à concepção superior da própria vida, a fazer homens pelo domínio do espírito sobre a matéria, pelos domínios da razão sobre os instintos”...
«É o nosso espírito do Portugal dos pequeninos», sublinhou no dia 16 de Setembro do ano passado Mário Lino, que, no entanto, se escusou a apontar críticas directas.
Nesse dia, durante um debate organizado pelo Diário Económico, Mário Lino resumiu numa frase o que considera ser o espírito dos que defendem ideias que travam o desenvolvimento do país.
«É o nosso espírito do Portugal dos pequeninos», afirmou Mário Lino. Interpelado pelos jornalistas sobre se estava a referir-se a Manuela Ferreira Leite, o ministro respondeu que não se dirigia a ninguém.
No entanto, lamentou uma certa mentalidade que se arrasta no tempo. «Isto não vem de agora, vem do período salazarista», considerou, recusando, uma vez mais, fazer comparações com o PSD.
Sobre uma eventual suspensão do TGV, o então governante considerou que tal levaria Portugal a ficar na periferia, já não da Europa, mas da Península Ibérica.
Se assim for, e parece que vai mesmo ser durante os próximos dois anos, Portugal estará muito mais perto dos objectivos estratégicos da equipa de José Sócrates: colocar o país cada vez mais próximo de... Marrocos.
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